꧁ Amigas ou inimigas? ꧂

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Brasil, RJ - 2 de Maio - Segunda-feira - 20:23 PM

Dia 2
               Pov Melinda

Chegamos na casa onde seria a tal festa e a entrada do lugar era bem bonito, tinha um jardim enorme e vários carros bem luxuosos estacionados, Marcos estacionou o carro e descemos, caminhamos até a entrada da casa e os seguranças perguntaram nossos nomes, conferiram na lista e entramos.

O ambiente estava bem decorado, muitas mesas espalhadas e um enorme bar onde diversas pessoas conversavam tomando seus drinks. Alecxa foi me arrastando pelo lugar até um casal, eles nos cumprimentaram e o homem se tratava do dono do lugar. Eles engataram em uma conversa qualquer e eu apenas os assistia. Decidi sair da pequena roda de conversa e procurar por um banheiro, dei uma olhada no lugar e sai andando, perguntei a algumas pessoas onde ficava o banheiro e me direcionaram para um corredor. Abri uma das portas e entrei, se tratava de um banheiro privativo e por incrível que pareça, estava limpo, ou eu que tive sorte em encontrá-lo assim antes de outra pessoa.

Tratei de fazer minhas necessidades, ouvi a porta ser batida e fiquei aliviada por eu ter trancado, levantei do vaso e me limpei, lavei as mãos e as enxuguei. Destranquei a porta e sai, dando de cara com uma mulher, muito bonita por sinal. Ela era branca, cabelos pretos até a cintura, olhos verdes, quase mel e vestia um conjunto de calça e top brancos, acompanhado de uma casaco preto. Ela me olhou de volta e me analisou na cara de pau. Me senti envergonhada e me apressei de sair logo dali, andei na direção onde estava e não encontrei mais Alecxa ou o casal que estavam com ela. Bufei um pouco frustrada com a situação e caminhei até o bar, pedi uma água com gás para o barman e me sentei em uns dos acentos que tinha ali.

– Curtindo a festa? – ouvi uma voz atrás de mim e me virei para identificar quem era. E quase levei um susto em descobrir que se tratava da mesma mulher do banheiro.

— Não sou muito de festas, mas até que não está sendo ruim. — menti, estava sendo péssima. Ela se sentou ao meu lado e pediu um uísque com gelo para o barman.

— Sério? Não parece que você está gostando e onde está sua esposa? — que legal, será que tem alguém aqui que não me conhece?

— Então você sabe quem eu sou? — sou idiota ou o que? É claro que ela sabe quem eu sou.

— A pergunta certa seria, quem não sabe quem é você. Você é esposa de uma das maiores empresárias já conhecida, não tem como sair despercebida. — respondeu.

— Ser reconhecida apenas por ser esposa de Alecxa é bem frustrante. — falei com sinceridade.

— É o preço a se pagar quando você entra para a vida pública, principalmente quando você não é conhecida antes.

— É, acontece. Então, você me conhece, porém, ainda não sei seu nome.

— Desculpe, sou Bruna. Bruna Sanches. — esticou a mão para mim e a recebi.

— Prazer, Bruna, sou Melinda. Mesmo que você já saiba. — ela sorriu e tomou um gole da sua bebida. Ficamos em silêncio por uns segundos, até ela finalmente falar algo.

— Como vocês se conheceram? Por que o anúncio do casamento de vocês foi meio do nada né? Vocês ao menos se gostam? — engoli a seco, não estava esperando as perguntas. Se Alecxa estivesse aqui seria bem mais fácil lidar com a situação, ela é bem convincente quando se trata de mentir.

THE CONTRACTOnde histórias criam vida. Descubra agora