New York - 24 de Julho - Segunda-feira - 6:12 AM
Pov Melinda
Acordei devagar e abri os olhos, demorei um pouco para perceber que eu não estava em meu quarto e senti um certo desespero me invadir, se Vanessa acordasse e não me visse no meu quarto eu estava fodida. Levantei um pouco rápido e dei uma olhada em Emilly, sua expressão era calma e serena. A noite passada havia sido... Uma das melhores da minha vida.
Seus beijos, seus toques, seus suspiros. Foi tudo tão... perfeito. Depois de nosso momento no sofá, acabamos subindo para seu quarto, mas não fizemos mais do que beijar e fazer carinho uma na outra. Eu queria ir com calma e acho que ela conseguiu entender isso. Acabamos ficando conversando bobagens até uma de nós acabar pegando no sono.
Abri a porta do quarto devagar e sai, caminhei pelo corredor e entrei no meu quarto. Ele estava vazio, baguncei um pouco a cama para parecer que eu havia dormido ali e fui tomar um banho rápido. Sai do banheiro e senti o cheiro de comida invadir meu nariz. Olhei as horas no relógio e passava das 6 da manhã. Bufei por ter acordado cedo e troquei de roupa rapidamente.
Peguei meu telefone e tinha algumas mensagens de Bruna, me convidando para tomar um café hoje. Acabei só visualizando e desci para tomar café. Hoje havia panquecas e bolo de cenoura, salivei vendo a mesa já pronta e fui cumprimentar Isabel. Hoje eu estou estranhamente animada. Voltei para a mesa do café e vi Emilly e Vanessa descendo juntas. Elas estava empurrando uma a outra, revirei os olhos, pareciam duas crianças.
Me viram e desejaram bom dia, devolvi e elas se sentaram à mesa. Isabel chegou com a jarra de suco e logo se sentou para tomar café com nós. O café da manhã foi agradável, conversamos um pouco e devoramos o bolo que Isabel havia feito. Encerramos levando as louças sujas para a pia e organizamos a mesa. Emilly subiu para se arrumar e eu e Vanessa ficamos conversando em meu quarto.
***
— Isabel, vamos sair um pouco. Se precisar de algo nos ligue. — falei para a mais velha que estava limpando os móveis. Ela concordou e nos despedimos dela entrando no elevador. Era fim de tarde, o sol estava se pondo e estávamos entediadas. Passeamos pelo central park, e tomamos um pouco de sorvete.
Procuramos um banco vazio para sentarmos e encontramos um, não muito longe de onde estávamos. De longe havia alguns seguranças rodeando o lugar, Marcos estava encostado no carro olhando em nossa direção. O local estava rodeado de pais e crianças brincando. Cachorros e idosos jogando comida para os pombos.
— O que pretende fazer nesses 4 anos que você tem pela a frente com ela? — Vanessa perguntou. Sua testa franzida, pelo sol estar pegando diretamente no seu rosto, estava virada para mim.
— Não sei. — a olhei.
— Podíamos nos matricular na faculdade. Meus pais acham que estou aqui para conseguir uma vaga na Holis. — eu ri.
— Está aqui com essa desculpa? — ela concordou sorrindo.
— Bem que seria uma boa, eu passo o dia enfurnada naquele apartamento com Isabel. Não que seja ruim, mas seria bem melhor ter algo para ocupar a cabeça.
— É, imagino. Mas espero que eles não estejam espalhados fingindo ser alunos. — aprontou para os seguranças. Suspirei.
— Também espero. — falei por fim. Terminamos de tomar nossos sorvetes e jogamos os potinhos fora. Caminhamos de volta para o carro e voltamos para casa.
As portas do elevador abriram e ouvimos muitas vozes invadindo meus ouvidos, havia algumas pessoas espalhadas pela a sala do apartamento. Atraímos os olhares para nós e procurei por Emilly. A encontrei saindo da cozinha com algumas garrafas de cervejas nas mãos. Olhei melhor para as pessoas e reconheci alguns rostos, acho que eram seus amigos da empresa. Sarah e Eduardo estavam entre elas.
Vanessa me cutucou e comecei a caminhar para o andar de cima, eu não queria fazer parte da pequena festinha dela. Até porque eu quase não tenho intimidade com seus amigos. Entramos no meu quarto e me joguei na cama.
— Não vamos descer? — Vanessa adorava festas, ou reuniões. Tendo bebida e pessoas bonitas, ela estava dentro.
— Se quiser ir, pode ficar a vontade. — falei dando a mínima importância para o que acontecia lá em baixo. Ouvimos alguém bater na porta e levantei indo abrir, era Emilly. Vendo tão próxima assim, me fez lembrar da noite passada, ela estava vestida com uma blusa de botão de mangas curtas, que era branca e estampada com corações coloridos e na parte de baixo estava de short preto fino. Em uma das mãos continha uma garrafa de cerveja, e em seu rosto um sorriso.
— Vem, quero que conheça algumas pessoas. — agarrou uma de minhas mãos e tentou me puxar. Segurei firme e continuei parada, ela me encarou.
— Vanessa está aqui, quero dar atenção a ... — antes que eu pudesse terminar ela aparece atrás de mim, abrindo a porta totalmente.
— Não me importo se descermos, sério, vamos. Estou doida para conhecer pessoas novas. — falou e começou a caminhar pelo corredor, indo em direção ao andar de baixo. Encarei Emilly e balancei a cabeça em negação. Agora eu não tinha mais desculpas para dar, então não resisti, agarrei um braço dela e descemos.
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Descemos o andar de baixo com ela agarrada ao meu braço, e os olhares foram atraídos para nos. Caminhei até o sofá e pedi um pouco de espaço para eu poder sentar, o local estava apertado, então a puxei para o meu colo. Seu corpo tensionou em cima do meu e cenas da noite passada invadiram minha cabeça. Me fazendo sorrir sem motivo aparente para as pessoas. Ela me encarou com as bochechas vermelhas e depositei um selinho em seus lábios.
Mais cedo quando eu estava prestes a sair da empresa, pois já havia acabado meu expediente, Sarah avisa que convidou algumas pessoas para fazermos uma pequena reunião social. De início pensei que iria ser no seu apartamento, mas aí, ela me chega dizendo que iria ser no meu. Claro que eu fiquei irritada, já que fui pega totalmente desprevenida e sem aviso prévio. Acabei deixando para lá, meu humor estava muito bom, aproveitei para passar no supermercado e comprei cervejas.
Apresentei Melinda para algumas pessoas, que ela ainda não conhecia e ficamos conversando. Também apresentei Vanessa para todo mundo, ela cumprimentou a todos e se sentou perto de Felipe. Eles engataram em um assunto qualquer e pareciam estar se dando bem. Melinda se mexeu em cima de mim e sua bunda roçou meu membro por cima da roupa. Soltei um suspiro baixo e apertei sua cintura. A deixando parada.
— Não se mexa muito. — sussurrei em seu ouvido. A vi engolindo a seco e prendi uma risada. Eu adorava sua timidez.
— O que acham de brincarmos de verdade ou desafio? — Estela, a mulher responsável pelo o rh da empresa, falou de repente. Alguns adoraram a ideia, enquanto outros, ou melhor, Melinda. Pigarreou. Como a maioria concordou, afastamos um pouco o sofá e a mesa de centro, sentamos todos no chão e fizemos uma pequena roda. O círculo havia 8 pessoas, cada um praticamente com seu par.
Coloquei minha garrafa deitada no meio e esperei Sarah ditar as regras do jogo. Melinda cruzou os braços e disse que não queria participar, pedi que ela ficasse e ela não insistiu mais em querer sair.
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Ces pediram e eu trouxe, agora vão fica na vontade de saber oq vai acontecer entre elas Kkakak
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THE CONTRACT
RomansaCLASSIFICAÇÃO +18‼️ Não imaginaria que aos meus 20 anos eu estaria a ponto de me casar com alguém que nem conheço por dinheiro, mas o que fazer quando essa é a única solução que dão a você? Então, essa é a minha história.