꧁ 25 - Flerte ꧂

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                              Alguns dias depois

         New York - 23 de Julho - Sábado - 18:34 PM

                            Pov Melinda

Sai do banheiro enxugando o cabelo em uma toalha enquanto havia outra enrolada em meu corpo. Observei o vestido verde-escuro despejado em cima da cama e suspirei. Caminhei até o closet e peguei uma calcinha, não iria usar nenhum sutiã. Voltei ao quarto e soltei as toalhas. Vesti a calcinha e o vestido. Me olhei no espelho e soltei um sorriso de leve.

Fiz uma maquiagem simples. Passei um pouco de corretivo, blush, contorno, gloss e um pouco de iluminador. Olhei as horas no relógio e já estava quase na hora do encontro. Calcei os saltos altos pretos e fiz um penteado rápido no cabelo. Passei um pouco de perfume e peguei um bolsa. Descendo para o andar de baixo logo em seguida.

Desci as escadas e o apartamento estava silencioso, acho que Emilly deve estar lá em cima. Fui até a cozinha beber uma água e pousei a bolsa em cima do balcão. Abri a geladeira e tirei uma garrafa d'água de dentro. Coloquei um pouco em um copo e tomei um gole. Eu estava nervosa, era praticamente o primeiro encontro que eu teria na minha vida. E era com uma quase total estranha.

— Vai sair? — escutei Emilly perguntar, coloquei a mão no peito e coloquei o copo em cima do balcão da pia.

— Quer me matar? — falei ainda com o coração palpitando rápido.

— Não respondeu minha pergunta. — a olhei, ela estava com os braços cruzados a baixo dos seus seios e encostada na porta. Vestia apenas um top preto e uma calça moletom cinza. Desci meu olhar para seu corpo e desviei para o seu rosto novamente.

— É, eu irei sair. — ela concordou e caminhou até mim. Senti um certo nervosismo me invadir e tive a reação de me afastar para trás. Ela percebeu, mas apenas ignorou.

— Alguém em específico? — se encostou no balcão da pia e pegou o copo, despejou um pouco de água e bebeu. Fiquei olhando-a.

— Bruna, acho que você deve conhecê-la. — falei irônica. Ela sorriu. Droga de sorriso bonito.

— E se arrumou toda assim para ela? — ela arqueou uma sobrancelha e me analisou dos pés a cabeça. Senti meu corpo todo queimar.

— Te incomoda se eu falar que sim? — eu não sabia a menor ideia do porquê estar agindo assim.

— Na verdade, me incomoda bastante. — falou e se desencostou do balcão, caminhou até mim e andei para trás.

— É? E por quê? — sua expressão era divertida. Acho que ela estava gostado daquilo.

— Não gosto da ideia de você e de Bruna ficarem flertando durante horas enquanto comem em um restaurante caro. — sua voz era suave e, ao mesmo tempo, ameaçadora. Me afastei mais e senti minhas costas encontrarem com a parede. Um arrepio subiu pela minha espinha e eu soltei um sorriso um tanto nervoso, de modo que não fosse isso que ele demonstrasse.

— Agora que você falou, não parece ser uma ideia ruim. Acho que irei gostar. — sua expressão mudou, parece que ela não gostou muito do que falei. Mas logo já estava mais suave novamente.

— Para onde vocês vão? — mudou de assunto de repente. Percebi estarmos perigosamente perto demais uma da outra. Fechei o punho e encostei no seu abdômen. Tentei afastá-la, mas ela nem se mexeu.

— Le Bernadin. — tentei empurrar seu corpo novamente, não obtendo sucesso.

— Imaginei. — ela desceu suas mãos para minha cintura e me puxou para mais perto, estávamos praticamente coladas uma na outra. Olhei para baixo e minhas mãos tocavam totalmente seu abdômen. Senti vontade de tocar aquela parte do seu corpo e um frio na barriga se instalou no meu estômago. Ela não parecia incomodada com o toque.

— Por quê? É um lugar bom? — minhas mãos ainda estavam nela. Seu rosto estava perto do meu, os saltos me deixavam mais alta. O que consequentemente deixava nossos rostos próximos demais.

— É tipo de lugar que eu iria se caso estivesse me envolvendo com uma mulher comprometida. — senti seu hálito bater contra meu rosto. Tinha cheiro de hortelã, talvez tivesse provavelmente acabado de escovar os dentes. A olhei, ela me encarava com um sorriso de lado. Desci meu olhar para sua boca e seu sorriso aumentou, que ótimo, acabei de dar mais motivo para continuarmos flertando.

— Eu preciso ir. — falei finalmente. Ela fingiu que não escutou e desceu o rosto para meu pescoço. Merda.

— Está cheirosa. — afirmou. Fechei os olhos sentindo a sensação que aquilo me fez sentir.

— Acha que ela vai gostar? — falei por impulso. E ouvi ela soltar uma risada baixa. Suas mãos apertaram mais minha cintura e uma delas veio até meu pescoço. Ela voltou a me olhar, senti afastá-la uma mexa de cabelo para trás da minha orelha.

— Eu acho que estou um pouco a fim de deixar Bruna ficar esperando por você. — ela falou e corei imediatamente por entender o que ela havia falado. Desci meu olhar novamente para sua boca e dessa vez não pensei muito. Subi minhas mãos para sua nuca e a puxei para um beijo.

Nossos lábios se tocaram e o frio na minha barriga aumentou. Ela pediu passagem para sua língua e eu cedi. Suas mãos desceram para além da minha cintura e senti minhas pernas falharem por um segundo. Passei uma das mãos pelo seu cabelo recém cortado e senti as dela descerem para dentro do meu vestido. Paramos o beijo por falta de ar e ela distribuiu selinhos do meu rosto até meu pescoço.

Minha respiração estava ofegante e eu já não estava pensando tão bem. Ela agarrou minhas pernas e um segundo depois eu estava em seu colo. Caminhou comigo em seu colo até a pia e me colocou em cima do balcão. Voltamos a nos beijar. Suas mãos agarraram minha nuca e o beijo ficou mais intenso. Uma gota de suor desceu pela minha espinha e o resto de sanidade que eu tinha me fez recuar.

— Emilly... — as duas estavam ofegantes, minhas pernas estavam agarradas em sua cintura e nossas intimidades estavam próximas demais uma da outra.

— Eu sei, você precisa ir. — concordei encostando meu rosto em seu ombro, tentando controlar minha respiração. Levantei o rosto e ela agarrou novamente minhas pernas, dessa vez, me colocando no chão. Recuperei meu equilíbrio e a encarei. Nos encaramos por alguns segundos e ela me beijou. Dessa vez era um beijo mais calmo, ela me imprensou contra o balcão e o seu corpo. Pude sentir seu volume contra minha barriga, meu rosto queimou após me dar conta que eu que havia sido a culpada por aquilo. Ela se afastou e sua boca continha um sorriso. Finalizamos com alguns selinhos.

– Bom encontro. — falou antes de sair da cozinha e me deixar ali tentando raciocinar tudo que havia acontecido.


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ESQUECEEEEEEE A MÃE TÁ ESTOURADA, AHHHHH BATEMOS 50k CARALHO😭😭😭😭😭😭😭😭😭 obrigadaaaa gente, vcs são incríveis❤️❤️ amo todos, todas e todes skskks q se foda❤️

THE CONTRACTOnde histórias criam vida. Descubra agora