꧁ 26 - Ciúmes ou insegurança? ꧂

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New York - 23 de Julho - Sábado - 6: 49 PM

                Pov Alecxa

A deixei na cozinha e subi para meu quarto, a vontade que eu tinha era de voltar até lá e continuar o que havíamos começado. Mas não queria fazê-la perder o seu "encontro". Apesar de adorar a ideia de fazê-la dar um bolo em Bruna. Entrei no quarto e fechei a porta, peguei meu telefone e olhei as horas. Faltava 10 minutos para sete da noite.

Fui até meu closet e peguei a primeira camisa que encontrei. Peguei as chaves do carro e desci para o andar de baixo. Ela já não estava mais no apartamento. Apertei o botão do elevador e ele demorou um pouco para subir novamente, entrei na caixa de metal e desci até o estacionamento. Peguei meu telefone e liguei para Felipe. Ele atendeu no segundo toque.

— Está ocupado? - sai com o carro do estacionamento.

— Não, por quê? Aconteceu algo? - falei que não e parei em um sinal.

— Está em casa? — coloquei o telefone no viva voz.

— Quer saber a cor da cueca que estou usando também não? — pigarreou.

— Responde. — o sinal abriu e afundei o pé no acelerador.

— Estou, o que quer? Não estou no clima para beber, e nem a fim de ir para nenhum bar barulhento. — falou com voz de tédio.

— Veste algo descente e me espera, irei passar em seu apartamento. — respondi e dirigi em direção ao prédio onde ele morava. Não ficava tão longe.

— Posso saber o porquê? — perguntou, soltei um não e desliguei. Continuei dirigindo e estacionei perto de um meio fio. Bem em frente seu prédio. Fiquei o esperando e alguns minutos depois o vi sair, atravessou a rua e caminhou em direção ao meu carro.

— Aonde estamos indo? — perguntou entrando no carro.

— Le Bernadin. — liguei o carro e o coloquei na pista novamente.

— Ho, está me levando para jantar? — ri.

— Não estamos indo para se divertir, preciso que você vigie alguém para mim. — soltou uma risada nasal e o olhei de relance.

— Como assim eu? Não é para isso que tem seguranças? — concordei.

— Sim, mas não quero que meus seguranças saibam que minha esposa está jantando com outra mulher. — confessei por final.

— Oi? A sua querida "ruiva" está tendo um encontro com outra mulher? Quem é a sortuda? — brincou, pelo menos eu espero. O empurrei de leve e voltei a atenção para o trânsito.

— Bruna, Bruna Sanches. — o respondi com uma certa indignação.

— Ou, agora a coisa começou a ficar interessante. — dobrei a esquina e procurei uma vaga um quarteirão antes do restaurante. Não queria que elas acabassem saindo do restaurante e correr o risco de me verem.

— Pois é, agora sabe o que tem que fazer. — estacionei e desliguei o carro.

— Por acaso isso tudo é insegurança? Pensei que você se garantia. — fiz uma careta em reprovação. E arquei uma sobrancelha.

THE CONTRACTOnde histórias criam vida. Descubra agora