꧁ 58 - Relatórios ꧂

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  New York - 17 de Novembro - Sexta-feira - 8:13 AM

                                  Pov Alecxa

Após chegar no carro, reforcei que Stefani convidasse sua amiga para sairmos no final de semana, eu queria estabelecer uma relação passível com a garota.

Creio que, como Vanessa no início, ela não goste tanto assim de mim. Mas como dizem, é tudo questão de tempo, e a desculpa de irmos para a casa de minha mãe, também é para passar mais tempo com Melinda.

Que inclusive estava calada e agindo esquisito. Não sei o que havia sido aquilo mais cedo quando estávamos saindo do apartamento, ela parecia ter viajado por alguns segundos.

Olhei para rua já vendo a fachada do grande prédio cinza em que havíamos feito a matrícula de Stefani e procurei uma vaga perto da entrada do colégio.

Estacionei o carro e Melinda desceu para se despedir formalmente da irmã, quando ela se afastou dei um pequeno aceno e a acompanhamos com o olhar até ela entrar na instituição.

Melinda voltou para dentro do carro e segui para deixá-la no estúdio de Bruna. Que segundo a ruiva, estava sendo tudo incrível e emocionante. Era bom vê-la feliz, de alguma forma me sentia realizada, por meio que estar proporcionando isso a ela.

— Não deveria estar vindo nos deixar todos os dias, vai acabar nos colocando em mal costume. — ela falou quando já estávamos nos aproximando do seu local de trabalho.

— Eu gosto de vir deixar, até porque já é meio que meu caminho para a empresa. — estacionei o carro em frente o local e a observei enquanto tirava o cinto de segurança.

— Que mentira, o trajeto até lá é só de 15 minutos do nosso apartamento, você demora mais 30 min... — encurtei a distância de nossos rostos e beijei seus lábios, a pegando de surpresa.

— Bom trabalho. — falei após finalizar o beijo e deixar pequenos selinhos em sua boca.

— Você não pode ficar fazendo isso. — ela falou com as maçãs do rosto todas vermelhas.

— Por quê? — varri meu olhar pelo seu rosto e me debrucei mais no banco, aproximando meu rosto da curva do seu pescoço, o cheiro do seu perfume doce invadiu minhas narinas e quase suspirei de satisfação.

Depositei minha mão na sua coxa esquerda e fiz um carinho extremamente perigoso na parte interna do lugar. Eu estava tentando me controlar, mas é impossível ficar no mesmo ambiente que ela e não lhe tocar de alguma forma.


Seu corpo parecia um ímã gigante, que puxava o meu a todo momento para si.

Conseguia sentir seu corpo começar a ficar tenso e sua respiração pesar. E antes que eu fizesse qualquer outra coisa, ela tentou se afastar.

— Eu p-preciso ir. — disse com dificuldade, enquanto suas mãos agarraram a minha que estava em sua coxa, a tirando dali.

Antes dela sair, me deu um beijo rápido e se despediu. Sorri enquanto observava ela passar pela entrada do estúdio e arranquei com o carro para a empresa.

Já no saguão do lugar, passei pela recepção cumprimentando alguns funcionários e me direcionando para o elevador. Em alguns segundos a caixa de metal me levou até o meu andar, por onde caminhei lentamente até minha sala.

— Bom dia, Miranda. Traga minha agenda e um café, por favor. — ela assentiu em silêncio e entrei em minha sala. Coloquei meus pertences em cima da minha mesa e abri o computador na pasta de e-mails.

THE CONTRACTOnde histórias criam vida. Descubra agora