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Ana 🦋

Quando o Gaspar voltou, pegou o Jorge e foi pra área da piscina, eu aliviei e fui até o quarto onde eu estava com o Goiaba, fechei a porta vendo ele colocar uma bermuda e passar a toalha no cabelo.

Ainda era muito estranho pra mim começar a namorar e no mesmo tempo, morar junto dele e da praticamente família dele, parecia ser muita informação mas eu estava feliz por ser tão bem recebida, por todos.

Goiaba: Largou Jorginho de mão? Que feia.- Falou se olhando no espelho.

Ana: Foi, coloquei ele no chão ele começou a andar, ainda foi lá na Luana mandar ela fazer batata frita pra Andressa.- Goiaba soltou uma risada e eu parei atrás dele, abraçando ele e deitando nas suas costas.

Goiaba: A gente vai pra casa hoje de noite, ou depois do almoço?! O que tu acha? - Eu olhei pra ele pelo espelho.

Ana: Pode ser depois do almoço. Mas já que isso acabou, eu posso ir pra minha casa, né?! - Me sentei na cama, colocando o cabelo pra trás da orelha.

Goiaba: Poder até pode, mas...- Fez cara feia e eu encarei ele.- Se já tá junto mermo, pra que separar?!

Ana: Porque é muita informação pra pouco tempo.- Ele negou.

Goiaba: Se fosse pra dar errado, já tinha acontecido.- Jogou a toalha na bancada, parando na minha frente.- Eu sou teu, você é minha, já tá ligada no papo né?

Ana: Pra querer morar comigo tem que ir conhecer meus pais...- Gastei ele que abriu maior sorrisão.

Goiaba: Que ir agora? Pode ser, carro ou moto?! - Apontou e eu soltei uma risada.

Ana: É em São Paulo, então acho que carro.- Ele me encarou pensativo.

Goiaba: Minha coroa e tua cunhada tu só vai conhecer por chamada de vídeo.- Eu abri a boca surpresa.

Ana: Eu não sabia que tinha uma cunhada, olha só...- Falei animada.

Goiaba: É uma chata, mora fora. Enjoada pra caralho, minha coroa também. Capaz delas desligarem quanto te verem porque tem ciúmes do pai, mas é normal, toda elas têm.

Ana: Todas têm.- Repeti debochando e ele sorriu vitorioso.- Mas não é pra elas que você tá implorando pra morar com você e convidando pra conhecer a sogrinho, gato.

Goiaba: Eu implorando? Maconha tá vencida aí ein.- Falou segurando meu rosto, como eu estava sentada, meu rosto ficou na altura da barriga dele.

Ana: Você não cansa, né?! - Falei achando graça e ele negou.

Goiaba levantou minha cabeça me beijando e eu segurei a mão dele, passando o polegar por cima, mas ele afastou a boca da minha, empurrando minha cabeça contra o short dele.

Ana: Vai se fuder, cara.- Falei rindo e ele bateu na minha cabeça, sentando na cama.

Goiaba: Uma agrado pô, esses dias foram difíceis pro velho Victor aqui, tô judiado.- Falou deitando e me abraçou, me fazendo deitar do lado dele.

Estilo vagabundo. Onde histórias criam vida. Descubra agora