FINALIZADA!
Arabella é uma jovem problemática de 17 anos. Sua vida e confusa deis que ela nasceu, mas tudo piora quando ela é obrigada a ir estudar em um colégio interno. Seu irmão, Jaden e encarregado de cuidar dela, e ele não facilitará sua vida!
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Sábado foi legal. A festa foi como sempre era: cheia de bebidas, drogas, pessoas chapadas e bêbadas fazendo sexo... Mas o melhor da noite, foi quando encontrei a Arabella.
Quando vi os dois caras do outro lado da rua cochichando e olhando para ela, algo dentro da minha cabeça despertou o alarme de perigo. Acho que teria feito isso por qualquer garota, mas saber que algo ruim poderia acontecer especialmente com a morena cheia de presença que não sai da minha cabeça... Bom, eu me preocupei.
Ela estava leve, descontraída, provavelmente por causa da quantidade de álcool em seu sangue. Aproveitei-me da situação para não ter que me forçar a ser o babaca de sempre. Eu fui eu mesmo. Fui o eu de antes.
Pensei que ela estava bêbada de mais, e que por isso, não teria problema em ser legal. Pensei que ela teria uma daquelas amnésias pós-bebedeira e que se esqueceria do nosso rápido momento de trégua... Mas quando a vi entrando no quarto e vindo até mim com piadinhas... nossa, eu congelei!
Não posso deixar que ela pense que sou uma boa pessoa. Não posso deixar que se aproxime e por isso, a afastei outra vez.
"Nós não somos amigos. "
Foi o que eu disse, mas no fundo, queria que pudéssemos ser. Eu queria que pudéssemos ser sempre como fomos no sábado: dois adolescentes que não se odeiam, sendo apenas eles mesmos. Mas isso não é possível, é? Quer dizer, eu sou quebrado, e com certeza quebraria ela se me aproximasse.
É melhor permanecer distante. Só assim ela não corre o risco de acabar como a Lydia.
Depois que Arabella trocou de roupas, ela tirou uma vasilha com algum bolo doce de dentro da mochila e sentou-se no chão, acompanhada ao controle da televisão, que logo usou para colocar na Nickelodeon, onde estava passando Bod esponja.
Bufei alto algumas vezes, fingindo estar irritado com o desenho, mas na real era até engraçado, ri baixinho com a mão na boca em várias cenas. Quando me dei conta, eu estava vidrado na televisão, reclamando internamente a cada comercial.
É, talvez eu gostasse de assistir Bob esponja também.
(...)
A noite passou voando, mal fechei os olhos e o sinal da escola já estava despertando, avisando o início do primeiro turno.
Assim que ganhei coragem para levantar da cama, me direcionei até o banheiro, mas a porta estava trancada e o chuveiro ligado.
Revirei os olhos e xinguei baixinho comigo mesmo o fato da minha colega de quarto sempre demorar à beça no banho. Parece até que tá tentando lavar os pecados, euhen!
Tomara que se afogue no chuveiro.
Pensei enquanto batia impacientemente na porta.
- Vambora minha filha, tenho o dia todo não! - O chuveiro continuou ligado por mais três minutos, e depois de mais cinco, a porta finalmente abriu e a morena saiu de lá com o uniforme e uma toalha na cabeça. - Até que enfim! - Reclamei ao me direcionar para dentro do banheiro, mas assim que entrei, o cheiro de erva doce adentrou em minhas narinas e me fez franzir.
