FINALIZADA!
Arabella é uma jovem problemática de 17 anos. Sua vida e confusa deis que ela nasceu, mas tudo piora quando ela é obrigada a ir estudar em um colégio interno. Seu irmão, Jaden e encarregado de cuidar dela, e ele não facilitará sua vida!
...
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Termino de vestir minhas roupas do uniforme me sentindo levemente constrangida por Vinnie ter visto minha calcinha. Não é como se eu quisesse que ele me olhasse como alguém com quem ele poderia se relacionar, mas também não queria que ele me visse como uma garota infantil.
Respiro fundo antes de tirar a toalha da cabeça e sair do banheiro, me direcionando até o espelho no guarda-roupas.
- Antes eu achava que se mexesse na sua gaveta de calcinhas eu ia encontrar um vibrador ou algo do tipo, mas agora acho que no máximo vou encontrar um boneco do Patrick. - Vinnie diz assim que me vê. Reviro os olhos e finjo que não estou o escutando. Não é só porque não quero falar sobre ele mexer na minha gaveta de calcinhas, mas estou farta de nunca saber como vai estar seu humor. Isso dele me tratar super bem numa hora e super mal na outra já deu no que tinha que dar. - Não vai falar nada? O Garry comeu a sua língua? -
Faço cara de tacho e pego a escova de cabelo em cima do armário.
- Rá, rá, rá, muito engraçado! - Começo a pentear meus cabelos olhando pro espelho.
- Tá, tá, parei. Foi mal por ter visto você quase nua outra vez. Eu não sabia que você estava no banheiro, não fiz de propósito. - Ele explica se sentando na cama.
- Tanto faz. - Dou de ombros. - Mas vê se bate da próxima vez. -
- Vê se bate nada. - Ele se levanta e para um pouco atrás de mim, olhando em meus olhos pelo reflexo do espelho. - Você é quem devia ter trancado a porta. -
- E eu tenho bola de cristal pra saber que você ia chegar do nada?? - Termino de arrumar o cabelo e coloco a escova de volta no armário.
- Você tem um colega de quarto, surtadinha, não pode agir como se vivesse sozinha aqui. - Ele se aproxima mais, deixando seu corpo a centímetros do meu. - Mas não vou reclamar se quiser andar só de calcinha por aí. -
Seu hálito quente toca minha orelha, fazendo todo o meu corpo arrepiar. Um "desconforto" se instaura no pé da minha barriga, e antes que eu pudesse raciocinar algum xingamento, Vinnie se afasta com um sorriso maroto no rosto e volta a se jogar na cama.
Solto o ar que nem sabia que estava prendendo e engulo em seco. Que tipo de poder é esse que esse garoto tem sobre meu corpo? Ele nem fez nada e eu já estava toda arrepiada...
Balanço a cabeça afastando meus pensamentos e pego o meu perfume. Assim que espirro algumas borrifadas no pescoço, pego meu celular na estante e saio do quarto apressadamente.
Sempre estive acostumada a estar no controle de tudo. Eu sempre controlei cada ação que tive, cada movimento do meu corpo... Mas não consigo fazer isso quando estou perto dele. É como se cada célula dentro de mim me desafiasse a falhar em todas as tentativas de me manter no controle de mim mesma. Basta uma respiração perto de mais, ou uma palavra fora de contesto que cada pelo do meu corpo se arrepia.
Suspiro pesadamente enquanto me afasto do quarto e esfrego a palma da mão na testa, tentando afastar meus pensamentos. De repente sinto duas mãos pesadas envolvendo minha cintura e me puxando para um abraço, acabo deixando um gritinho fino escapar por causa do susto. Eu estava tão distraída que nem percebi Kylan se aproximar.
- Oi lindona. - Ele beija minha bochecha e logo se afasta. - Que foi que cê tá no mundo da lua? -
Dou um passo para trás, me afastando disfarçadamente e sorrio de lado.
- Eu estava pensando em uma forma de matar meu colega de quarto sem deixar rastros. - Brinco.
- Uh, ele é tão chato assim? - Se aproxima de mim outra vez e passa o braço por trás do meu pescoço. Logo voltamos a andar em direção ao fim do corredor.
- Chato é pouco, ele é insuportável! - Falo com ênfase no "insuportável".
- Nossa, quanto amor. - Ironiza. - Cuidado viu? Raiva de mais é tesão acumulado. - Provoca.
- Ah, vá à merda! - Rio. - O que você quer? -
- Nada ué, te vi passar e vim dar "Oi" pra você. - Ele dá de ombros.
- Hum... - Olho para ele por cima do ombro e percebo que o mesmo não está vestindo o uniforme da escola. - Por quê tá sem o uniforme? -
- Porquê eu vou sair. - Fala com naturalidade enquanto começamos a descer as escadas.
- Sair? A gente tem aula daqui à 15 minutos! -
- Eu sei, mas eu vou faltar. - Sorri malicioso. - Quer vir comigo? -
- O quee? - Franzo o cenho. - Tá doido? E se nos pegarem? -
- Não vão nos pegar, pode confiar em mim. - Fala convencido.
- Sei não em... -
- Vamos, vai, não seja chata. - Faz bico.
- Não sei, pra onde você vai? - Saímos do grande prédio da escola e começamos a andar pro jardim.
- Tô querendo ir lanchar e depois pegar um cinema. Que tal? - A idéia de matar aula não era tão ruim. Tudo bem que ainda é segunda-feira, mas não aguento mais esse colégio e todos os professores chatos com suas aulas tediosas. Um cineminha cairia super bem...
- Tá, eu topo, mas se formos pegos, vou dizer que você me sequestrou! - Brinco.
- Perfeito! - Ele ri e aperta meu corpo contra o dele. - Só uma dúvida: tem medo de andar de moto não, né? -
Minha nossa senhora.
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obrigada pelos 3k💞💞💞💞 quando a fic bater 10k eu faço maratona em
