CAPITULO SEIS

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Gabriel acaba de me pegar no colo por mais que eu tenha brigado para que ele não faça isso

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Gabriel acaba de me pegar no colo por mais que eu tenha brigado para que ele não faça isso. Ele me leva até o interior da casa de Arabella, por sorte e para meu agrado. Eu não ficaria contente em ter que explicar ao Gabriel o que são aqueles remédios.

— O que são aqueles remédios no seu tapete, Jade? — levanto meus olhos para uma voz masculina e engulo em seco quando encontro Jorginho e, ao seu lado, Luciano.

Eu não ficarei nem um pouco contente em ter que lidar com Jorginho agora. Gabriel eu até, talvez, conseguiria dribla-lo, mas Jorginho...

— Jorginho, ela precisa tomar um banho agora e se esquentar. Não de esporro — Gabriel diz.

— Ele está certo — sussurro abaixando os olhos. — Ele está certo e... Não precisa chamar a atenção dele.

— Vá tomar um banho e depois volte. Eu vou conversar com você — Jorginho sentencia como o bom filho de Suzanna Rossi faria e entendo seu tom perfeitamente, porque esse seria o tom que eu usaria caso algo semelhante acontecesse.

— Ok — concordo me colocando de pé ignorando a vontade enorme de bater queixo. — Eu já volto.

— Tia... — Luciano me chama e estende umas roupas em minha direção. — Peguei o que já te vi usando.

Eu mordo os lábios e pego a muda de roupas de sua mão. Ele parece um pouco deslocado, com medo do que eu vou dizer e eu me questiono qual a imagem que as crianças têm de mim. Porque Luciano não parece perdido por consequência da situação, mas com medo de mim.

— Mexeu na minha gaveta de calcinhas? — arqueio uma sobrancelha usando o melhor tom de brincadeira que tenho e Gabriel solta uma gargalhada atrás de mim. Luciano respira fundo em minha frente e em seguida um meio sorriso se abre em seus lábios.

— Tio Jorginho pediu porque... Né? — ele responde coçando a cabeça.

— Ok... — estreito os olhos em sua direção e vejo Jorge abrir um meio sorriso atrás do garoto. — Eu já volto.

Os três concordam e eu sigo para o banheiro social da casa de minha irmã, no Rio de Janeiro, que ela comprou de Natal para o namorado dela. Completamente insano e impensado, mas as emoções de Arabella muitas vezes gritam mais alto do que a minha voz. A voz da razão.

Eu tomo o banho mais rápido que consigo, visto os moletons que Luciano trouxe pra mim e coloco uma toalha na cabeça. O frio já diminuiu um pouco e minha voz voltou ao normal, já que estava um pouco rouca devido a quantidade de água salgada que ingeri há poucos minutos atrás.

— Digam — sussurro quando chego na cozinha. — O que fazem aqui, afinal?

— Aria pediu que um de nós viesse porque estava com medo de, pelas chuvas, algo acontecer. Somente eu viria, mas Larissa começou a fazer drama e então Biel veio — Jorginho se manifesta. — Cafeína?

THE LAST (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora