CAPITULO VINTE E QUATRO

1K 100 0
                                    

Eu nem consigo acreditar quando ela balança a cabeça positivamente em minha direção, me obrigando a puxá-la até o segundo andar e enfiá-la dentro do meu quarto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu nem consigo acreditar quando ela balança a cabeça positivamente em minha direção, me obrigando a puxá-la até o segundo andar e enfiá-la dentro do meu quarto. Mas, uma vez estando aqui, Jade paralisa.

— Calma — pede e eu me afasto com as mãos erguidas em sinal de que ela pode ficar à vontade, então me sento na cama, entrelaço os dedos e levo meus olhos até suas írises verdes.

— E depois? — sussurra.

— Você está insegura? — questiono. Infelizmente, eu questiono, e a pose de Jade muda completamente, me obrigando a levantar e puxá-la para mim. — Jade...

— Você está certo, eu não...

— Eu não disse nada, eu só perguntei se você está insegura — seguro seu rosto com as duas e obrigo seus olhos a me fitarem. — Não é errado estar insegura, Jade. Eu fico inseguro perto de você e eu gosto disso, significa que eu estou... Disposto a qualquer coisa.

— Eu não gosto de ficar insegura, Leon.

— Esse é o ponto, Pesadelo. A insegurança surge por medo de algo, mas principalmente quando nossos sentimentos estão em jogo — agora eu arrisco tudo e ela continua paralisada, me fitando como se eu fosse um tremendo estúpido. — Será que eu vou ter que te ensinar o que é gostar? O que é paixão? O que é amor? Pelo amor de Deus, isso são as necessidades básicas de um ser humano.

— As necessidades básicas de um ser humanos são dormir, comer e beber água. Eu não sei de quais necessidades você está se referindo não — reclama me fazendo rir alto e beijar a ponta do seu nariz, ganhando uma cara feia.

— Do que você tem medo?

— O que? Eu não tenho...

— Jade, vamos lá. Eu já te conheço melhor que muitas pessoas por aí, do que você tem medo? — insisto não a deixando escapar de minhas mãos.

Então, Jade engole em seco e, por um longo momento, ela me encara.

Ela apenas me encara e eu apenas a encaro de volta, esperando uma resposta.

Sei que ela tem dificuldades em assumir que tem fraquezas, mas ela também precisa saber que isso é completamente normal. Um ser humano tem fraquezas como qualquer outro, nós só temos que respeitar as do próximo e aprender a lidar com as nossas.

— Eu tenho medo de perder as pessoas — confessa e eu flagro seus olhos enchendo-se de água, por isso acabo passando meus braços em volta do seu corpo e a embalando em um abraço apertado. — Eu tenho medo de perder as pessoas como eu perdi meu avô.

Eu fico completamente sem palavras agora.

Porra, o quê que eu falo agora? Eu não tenho a menor ideia.

— Você não vai me perder — termino dizendo e sinto seus dedos apertando meu torso de volta.

— Como pode dizer isso?

THE LAST (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora