CAPITULO TRINTA E QUATRO

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Leon não está bem

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Leon não está bem.

Eu consigo ver como ele se aproxima da sala e com os ombros caídos e a cabeça baixa.

— Adam, você pode... — começo e ele já se levanta.

— Esse filme é chato mesmo — é tudo que eu consigo ouvir sair da sua boca antes dele partir para fora do cômodo sem o menor receio.

Então, eu flagro Leon encostando seu ombro no batente da entrada que separa o corredor da sala e por isso entrelaço meus dedos o observando.

— Lynda quer ir para a Alemanha — ele solta e eu mordo os lábios, ciente de que isso uma hora viria à tona. — Você já sabia?

— Meu padrinho comentou comigo — agora eu tenho duas sobrancelhas negras arqueadas em minha direção, o que me faz estremecer devido ao foco que suas írises passam a ter sobre mim. — Mas não havia confirmado nada e eu não vou me intrometer nos assuntos de vocês, achei mais coerente que Lynda lhe contasse caso tivesse certeza do que fazer.

— Certo — ele confirma, agora se afastando do batente e se aproximando de meu corpo, acomodando-se no sofá ao meu lado. — Estou perdido.

— É compreensível — rebato, sem saber ao certo o que responder ou como reagir diante disso tudo. — É sua irmã caçula.

— Ela está fugindo de algum problema — eu procuro manter minha mesma postura, sem mostrar que sei de algo e esperando que Lynda converse com o irmão. — Eu sinto que ela está fugindo de algum problema, mas ela não quer me contar e... E eu não estou disposto a desgastar nossa relação para descobrir. Prefiro que ela me conte quando se sentir desconfortável.

— Talvez o intercâmbio seja uma forma dela recuperar o controle sobre sua vida, já pensou nisso? — arqueio as sobrancelhas em sua direção e Leon puxa minhas mãos para as suas, beijando-as em seguida.

— Eu não tenho esse seu controle emocional para lidar com os problemas, sinto muito — murmura e eu arqueio somente uma sobrancelha agora. — Eu não tenho muito o que dizer sobre o que estou sentindo.

— Não sinta, organize seus pensamentos e depois nós conversamos.

— Você ainda estará comigo quando eu precisar conversar disso com alguém?

— E eu tenho escolha? — rebato.

— Não — responde abrindo um sorriso e agora uma de suas mãos voa até meu rosto, acariciando minha bochecha levemente, levando seus lábios até os meus em seguida. — Sentenciou isso quando ficou comigo.

— Não sou essas mulheres que deixam os homens ditar as regras, Leon.

— Eu sei... É por isso que eu gosto de você — eu solto uma risada agora. — Podemos ir deitar?

— Podemos — concordo, sem saber ao certo como agir para confortar Leon agora.

Porém, cada um toma um banho separado antes de entrarmos em baixo das cobertas. Eu fico um pouco sem saber o que fazer, insegura e perdida por nunca ter vivido situação semelhante, entretanto Leon parece ter tudo sob controle, pois me abraça.

THE LAST (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora