CAPITULO VINTE E NOVE

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— Jade, como é bom revê-la! — eu mordo os lábios fortemente quando a tutora das crianças me abraça

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— Jade, como é bom revê-la! — eu mordo os lábios fortemente quando a tutora das crianças me abraça.

— Aria, esta é Louise. Mãe adotiva de Leon e seus irmãos — os olhos de minha irmã se arregalam ao meu lado. — Louise, esta é minha irmã Arabella.

— Olá! — eu franzo o cenho com o grito que Arabella que acaba de dar ao meu lado e flagro as duas se abraçando fortemente. — É um prazer conhece-la!

— Igualmente! Céus, você é ainda mais linda que Jade! — agora eu arqueio as duas sobrancelhas em direção a Louise. — Olhe esses cabelos...

Ela sabe que quem dormiu com o filho dela fui eu?

— Ela é casada — murmuro e Louise murcha. — E, sim, o marido dela já até conhece Drew. Não adianta, só um milagre com aquele ali.

— Jade — minha irmã me repreende.

— Nós não vamos demorar muito, Louise. Só viemos conversar com Lynda, ela está aqui? — interrompo o assunto antes que ele tome proporções descontroladas.

— Está no quarto, parece que algo aconteceu e... Ela não quer receber ninguém, não quer conversar... — a mulher nos dá passagem para o interior da sua casa. — Se quiserem tentar, fiquem à vontade.

— Eu não a conheço tão bem, Jade. Somente de vista, então... Eu não sei se a presença de uma estranha agora a fará se soltar — minha irmã começa a barganhar.

— Muito pelo contrário, talvez é com uma estranha que ela se sinta à vontade — arqueio uma sobrancelha em sua direção e ganho um aceno positivo de Louise. — Podemos ir lá em cima?

— Claro, fiquem à vontade — a mulher concorda apontando em direção as escadas. — Vire o primeiro corredor a direta, a segunda porta.

— Licença, Louise. Já volto para conversamos — minha irmã começa a me seguir em direção as escadas e poucos passos depois estamos em frente a porta decorada com rosa. — Ela é tutora dos irmãos de Leon e de Drew?

— Sim — concordo dando duas batidas na porta.

— Eu não fazia ideia que Leon tivesse perdido os pais — Arabella insiste em sussurrar ao meu lado.

— Não quero ver ninguém!

— Abra essa porta, Lynda! Eu não tenho paciência! — grito de volta.

— Céus, você precisa de um tratamento por fazer essas coisas desde a adolescência — a loura arregala os olhos ao meu lado e nesse instante eu tenho a porta escancarada, dando de cara com uma adolescente com olheiras fundas, cabelos cacheados desgrenhados e olhos inchados devido ao choro.

Eu sei que ela esteve chorando.

— Céus... — Arabella começa a tirar suas luvas de pano que Sam obrigou a usar antes de sair de casa. — Você está bem?

THE LAST (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora