CAPITULO SETE

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— Nathaniel me dá medo — confesso ao chegar na sala do Nicolas junto dele e encontrar Sam ali sentado

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— Nathaniel me dá medo — confesso ao chegar na sala do Nicolas junto dele e encontrar Sam ali sentado. — Ele também me dá medo.

— É o Sam... Ele não assusta nem uma mosca — o ruivo interfere cumprimentando o outro sujeito.

— Eu sei quem ele é — solto ganhando um olhar dos dois.

— Era — o louro corrige sem sequer parecer ofendido. — Eu era essa pessoa, não me veja mais assim. Minha antiga reputação quase me fez perder Arabella e eu não quero mais ser visto dessa forma.

A empatia grita em meu interior no mesmo instante e eu estendo minha mão para cumprimenta-lo imediatamente.

— Me desculpe, cara... É que... — começo a me explicar, mas não encontro argumento suficiente para fazer minha presepada sumir. — Só me desculpe.

— Eu gosto dele, Nicolas — Sam solta me cumprimentando. — É um cara legal e Simon também vai gostar dele.

— Como assim? — solto.

— Simon é tipo o nosso filtro de amigos e meio social — Nico começa sentando em sua mesa. — Se ele não gostar de alguém, é porque existe algo nessa pessoa que não o convenceu do certo. Geralmente Maitê pergunta para ele assim "você viu verdade em tal pessoa?" e ele responde se sim ou se não. É algo engraçado, mas a intuição de Simon nunca falha.

— Devo me sentir honrado então? — pergunto rindo e eles concordam.

— Quando sairemos pra tomar umas? — o ruivo propõe.

— Você só pensa em beber, Nicolas? — rebato.

— Sim — Sam concorda com um meio sorriso.

— O que você está fazendo aqui mesmo, Presidiário? — eu solto uma risada escandalosa agora e uma figura ruiva irrompe pela porta de Nicolas.

— Aí... Meus meninos — Helena bate a porta e tranca com chave, Nicolas ergue as mãos em rendição e Sam arregala os olhos enquanto eu apenas seguro uma risada. — Alguém sabe o que diabos Nathaniel está conversando com Jade que eu não posso saber?

— Tia... — Nicolas coça a cabeça. — Deixe os dois, talvez com ele... Talvez assim ela conte algo.

— Sim. A Jade só precisa de alguém de pulso tão firme quanto ela e, como Suzanna está cuidando de outras coisas agora, Nathaniel é a pessoa certa pra isso — o louro concorda.

— Alguém pode me explicar? — peço confuso e Helena segura em meu ombro como um gesto de solidariedade. — Se a senhora não se incomoda, eu me incomodo com esse toque. Eu tenho amor a vida e o seu marido é policial.

— Nate é um doce — ela murmura com um sorriso que logo morre. — A questão, Leon, é que nós perdemos faz quase um ano uma pessoa muito querida pra nós. Mas, especialmente para Jade.

THE LAST (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora