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— Eu odeio perder o controle de alguma coisa como agora — coço a cabeça sendo observada por meus tios. — Será que eu realmente devo fazer isso?
— É o que eles querem? Então faça — tia Suzzie é quem quebra o silêncio.
— Eu pensaria com mais carinho.
— Vocês me ajudariam independente da situação? — arqueio as sobrancelhas para ambos e os vejo concordar sem hesitar. — Então, eu farei o errado pelo certo.
— Certos sacrifícios são necessários por quem amamos, Jade — a ruiva mais velha continua. — Tenho certeza que um dia você agradecerá a si mesma pelo o que está fazendo.
— Eu espero que me perdoem quando a verdade vier à tona, porque... A verdade sempre dá as caras, certo? Sempre — mordo os lábios dando mais uma volta dentro da cozinha até que meu telefone começa a tocar incessantemente. — Inferno, Ryan...
O atendo sem sequer pensar duas vezes e o posiciono em meu ouvido.
— Pesadelo — a voz de Leon me assusta demasiadamente agora e eu mudo completamente a minha postura. — Onde você está?
— Estou na casa da minha tia — solto sem pensar duas vezes.
Alguns meses atrás eu jamais imaginei que diria aonde estou para alguém como estou o fazendo agora.
— Conseguiu conversar com Lynda? — ele aparece acabado, perdido.
— Sim, deixe que eu resolva isso.
— Seu primo foi obrigado a me pedir desculpas — murmura e eu encaro meus tios agora. — Ao que parece ele agiu por ciúmes.
Eu respiro fundo agora, aliviada em saber que ele continuou com a promessa que fez a Lynda: de não contar a verdade em hipótese alguma.
— Eu e sua irmã conversamos, Leon. Não fique tão aflito quanto a ela, em breve tudo estará normal e resolvido — eu tento tranquilizá-lo, pois sei que Leon tem dificuldade quando o assunto é controle assim como eu. — Onde você está?
— Em casa. Pelo menos um dos meus irmãos ainda quer falar comigo — ele se refere a Adam agora e é impossível não revirar os olhos com esse drama.
— Logo estarei aí — sentencio já indo desligar o telefone, porém antes mesmo de completar a ação, eu escuto:
— Quero ficar sozinho com ele, Pesadelo.
— Você ainda não me dá ordens, estagiário — desligo o telefone e me movo até ter os olhos dos meus tios fixos em mim. — Vão me ajudar?
— Acontece que... Bem... Temos advogados criminalistas ótimos na empresa, porém eu e David já estamos "aposentados" e isso levantaria suspeita — tio Gael começa.