CAPITULO TRINTA E SETE

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UMA SEMANA DEPOIS

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UMA SEMANA DEPOIS

O cheiro.

Esse maldito cheiro.

Esse cheiro não tem saído do meu travesseiro mais e eu sentencio Jade Rossi há anos de prisão em uma relação comigo por isso.

Me destrói acordar com esse cheiro e não vê-la ao meu lado.

O pior é tentar descobrir por qual diabos de motivos ela acordou cedo em um final de semana.

— Leon!!! — alguém bate na porta e o reconhecimento da voz me explica tudo.

Matteo Rossi.

— Entre — respondo sentando na cama e ele abre a porta receoso agora, abrindo um sorriso ao me ver. — Bom dia, campeão de basquete!

— Bom dia! — devolve a minha animação e sobe na cama para me dar um abraço.

Matteo é uma amante de abraços e eu percebi que — depois que Jade começou a expor mais seus sentimentos — o pequenino tem se sentido mais à vontade conosco, inclusive ele tem expressado mais seus sentimentos e até falado mais.

Existem dias que Nicolas o chama de mini Bethânia, porque essa sim fala demasiadamente em dias normais.

— Nós vamos jogar basquete hoje — anuncia deitando na cama após me abraçar. — Minha madrinha me buscou cedo pra isso.

— É mesmo? E o que ela está fazendo agora?

— Um bolo com a tia Lynda — eu já começo a rir só de imaginar, saindo da cama, feliz por estar vestido e saindo do quarto.

Eu e Jade temos que dormir vestido todas as noites que ela dorme aqui, pelo simples motivo que Adam tira justificativa do inferno pra dormir com a ruiva em algum momento da madrugada.

Parece que não sou só eu que gosto do cheiro dela.

— Lynda, a minha mãe não faz desta forma... — consigo escutar e esfrego a cabeça rindo.

— A minha faz, sempre deu certo. Será que é porque a sua é brasileira? — minha irmã rebate.

Lynda tem se tornado um mistério pra mim. Ela quase não tem saído mais com seus amigos, não fica muito no telefone como ficava antes e tem somente se afundado nos estudos. Além de agir como se o fato de ir para a Alemanha resolvesse algum problema.

— Acredito que devemos colocar...

— Bom dia? — quebro isso antes que se torne uma discussão e ambas me encaram, Lynda com uma colher na mão e Jade com uma revista de receita.

— Bom dia, maninho.

— Perdeu a hora — a ruiva estreita os olhos em minha direção e eu reviro os meus, porque ela não vai mudar nunca essa forma de me tratar.

THE LAST (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora