CAPITULO TRINTA E NOVE

904 101 2
                                    

— O que está acontecendo, Pesadelo? — Leon continua me abraçando e eu respiro fundo agora

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— O que está acontecendo, Pesadelo? — Leon continua me abraçando e eu respiro fundo agora. — Eu devo me preocupar com isso?

Eu balanço a cabeça negativamente.

A última coisa que ele tem que fazer agora é se preocupar com algo e eu quero dizer a ele o motivo disso, mas toda vez que lembro das feições de meu avô e minha avó, as palavras fogem da minha cabeça e mais lágrimas tomam conta de tudo.

— Saiba que antes de eu ser seu futuro namorado, eu também sou seu amigo, Jade. Eu sou seu amigo desde início de tudo, eu jamais deixaria de te escutar e eu jamais desacreditaria de você — eu me afasto agora de um abraço que não sei se serei capaz de oferecer a ele novamente em outra ocasião. — Eu sou seu amigo. Seremos amigos pra sempre. Você precisa saber disso.

— Eu só tive uma experiência inacreditável agora — murmuro.

— Advogados não murmuram, estagiária — eu reviro os olhos com isso, mas ele consegue um sorriso e com que eu respire com maior facilidade. — Ficaram preocupados e eu vim atrás de ti, ao que parece seu tio Ulisses te conhece a ponto de saber que você viria exatamente pra essa cachoeira.

— Ele já me encontrou aqui uma dúzia de vezes quando eu era mais nova — explico respirando fundo e os olhos de Leon se fixam nos meus mais uma vez. — O que há?

— Você fica linda quando demonstra sentimentos, sabia? — eu franzo o cenho. — Ah, não, Pesadelo... Não me venha fechar a cara novamente e...

— Só estou procurando uma associação entre beleza e demonstração de sentimentos — ele começa a rir imediatamente e eu o acompanho. — Além disso, estamos conversando isso no meio do mato.

— Falando nisso... — Leon se afasta alguns passos de mim e começa a tirar os sapatos. — Eu acho que nunca tomei um banho de cachoeira... Sempre mar... Essas coisas. Depois que meus pais faleceram e por eu ter me perdido um pouco, as condições financeiras não me ajudaram também.

— Você tem eu agora — brinco o observando tirar sua blusa social agora e cruzo os braços.

— Eu não aceitaria seu dinheiro.

— Você já aceita, de qualquer forma. Trabalha para a minha família — dou de ombros e ganho uma careta de volta, que não me abala nem um pouquinho.

— De qualquer forma, Pesadelo, não vou discutir com você agora — ele joga a blusa em um local seco e começa a tirar seu cinto agora. — Eu vou entrar nessa água, é propriedade da sua mãe, ao que parece.

— Leon, você enlouqueceu? Devem ter cobras aí e...

— Deixe de ser enjoada e viva ao menos uma vez — murmura jogando sua calça no mesmo lugar da blusa e quando seus dedos se enfiam na cueca para desce-la, eu viro as costas envergonhada.

Não vou me acostumar nunca com a falta de decência de Leon.

— Qual é, Pesadelo... Você não teve essa vergonha ontem — ele zomba e eu permaneço rígida no mesmo lugar até que ouço o som de seu corpo se chocando contra a água, então torno a fita-lo, encontrando já dentro da água, somente com o tórax para fora. — Venha. Está boa.

THE LAST (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora