CAPITULO DEZESSETE

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UMA SEMANA DEPOIS

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UMA SEMANA DEPOIS

— Eu devo dizer que estou arduamente impressionado com a sua capacidade de mentira, Lynda? — eu sou obrigada a segurar um sorriso com o tom de deboche de Ryan e a garota revira os olhos. — Ela me ilude, eu tenho certeza que ela me ilude.

— Mulheres iludem, Ryan — Leon observa lendo um papel com atenção e os dois adolescentes soltam risadinhas. — Onde vocês vão hoje?

— Vou leva-lo para conhecer uns amigos da escola — Lynda é quem responde. — Para depois marcarmos algo legal entre todos, tenho certeza que Ryan vai gostar deles.

— Quem não gosta? São incríveis — o irmão responde e a garota concorda positivamente.

— Antes disso, eu PRECISO comer alguma coisa — meu primo se levanta e depois fixa seus olhos nos meus. — Vou colocar na sua conta.

— Eu nem tenho uma — franzo o cenho.

— Leon também não tinha — Lynda diz e o sujeito começa a engasgar, o que faz com o que os dois caiam em risadinhas. — Adeus, logo voltamos.

Eles viram as costas rindo de alguma piada interna entre eles e somem corredor afora, então eu bocejo e volto a encarar meus papéis.

— Se você quiser ir para casa dormir, Jade... Eu dou conta sozinho hoje — o homem murmura na outra mesa e eu arqueio uma sobrancelha para ele. — Eu sei como os remédios podem dar sono e eu estou vendo que você está sendo uma forte vítima disso.

— Eu dormi mal de noite — sussurro.

— Foi mesmo? — não, não foi. Eu tenho dormido igual uma pedra nesses últimos dias. — Ok. Apenas me ignore como tem feito.

Eu bufo ainda o encarando.

— Eu não estou te ignorando, eu só não quero conversar certos assuntos. É difícil de entender? — o tom de ignorância dispara da minha boca sem o menor controle ou filtro, o que faz com que Leon arregale os olhos e em seguida solte uma risadinha. — Me desculpe, eu só...

— É normal, isso também acontece.

— Ótimo.

[...]

DUAS SEMANAS DEPOIS

— Jade? — alguém me sacode. — Jade, levante. Jade?

— Oi? — pergunto. — Está cedo.

— Jade... — é essa maldita risadinha que me faz abrir os olhos e levantar a cabeça, sentindo uma parte do meu rosto completamente adormecido. — Pode ir para casa, já passou meio expediente.

— O que as pessoas vão pensar se eu for embora sem mais nem menos? — questiono para ele enquanto limpo meus olhos com cuidado.

— Que você é um ser humano com necessidades? — isso me faz soltar uma risada. — Continue tomando esses remédios, eles te fazem bem.

THE LAST (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora