CAPITULO ONZE

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— Onde está Lynda? — pergunto entrando na sala de Jade e ganho um aceno negativo com a cabeça

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— Onde está Lynda? — pergunto entrando na sala de Jade e ganho um aceno negativo com a cabeça. — Onde aquele filho do JP enfiou a minha irmã?

— Ela está com Ryan? — rebate levantando a cabeça e eu concordo. — Ele vai cuidar dela.

— O problema é ele cuidar de mais — murmuro e vejo um lampejo de diversão atravessar o seu rosto. — Você só se diverte nessas situações, não é?

— Ryan é descerebrado demais para a sua irmã — observa com calma e puxando sua cadeira para sentar-se. — Ela não vai querer nada com ele, apesar de que ele vai investir.

— Eu estou confuso — murmuro juntando as sobrancelhas.

— Sua irmã é como a minha, a Arabella — continua pegando sua caneta e abrindo uma pasta. — Ela é delicada e até pode ser um pouco ingênua, mas ela gosta de estabilidade e Ryan não vai passar isso pra ela. Portanto, respire fundo, eles só devem estar andando por aí e conversando. Talvez até tenham amigos em comum.

— Eu espero.

— E se não estiverem, que mal há? São solteiros — acrescenta e agora seus olhos verdes fixam-se nos meus. — São solteiros, Leon.

— Isso significa que nós dois somos solteiros e que também podemos ficar juntos? — arqueio uma sobrancelha em direção a ela.

— Não.

— Então não faz sentido...

— Porque eu não quero — murmura logo em seguida, mas já abaixou seus olhos e eu apenas solto uma risada com a afirmação.

— Vamos, estagiário — Nicolas coloca a cabeça dentro do escritório. — Sua irmã vai ficar por aí depois.

— Como assim? — franzo o cenho.

— Eu a levo embora, Leon — Jade suspira com os olhos fixos no papel.

— Viu? Vamos! — Nicolas me puxa pelo ombro sem delicadeza nenhuma. — Hoje eu vou te mostrar como se embriaga uma pessoa.

— Perdão? — murmuro.

— E esse é o Diegão gostosão — ele aponta para o juiz Lopez e eu engulo em seco. — Veio trazer a canetada pra fechar aquele inferno de escola.

— O que?! — quase exclamo.

— Vamos beber, estagiário. Você está muito tenso — Nicolas me puxa sob olhares avaliadores para o elevador e as portas se fecham. — Nossa família vai resolver isso tudo, você vai ver.

— Não estou entendendo, Nicolas — franzo o cenho e ele revira os olhos.

— Cara, só senta e relaxa, está bem? — provoca. — E entre em seu carro, porque amanhã cedo você vai precisar dele.

— Amanhã cedo? — franzo o cenho, mas entro em meu carro mesmo assim.

— E me acompanha que eu sou novela mexicana, estagiário! — ele grita colocando a cabeça para fora da janela e eu reviro os olhos rindo.

THE LAST (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora