Shine - Taemin

Capítulo 13

O som do celular vibrando me despertou, como não tinha noção de onde estava tive que sair debaixo dos braços de Taemin que ainda dormia, com cuidado me soltei e procurei pelo aparelho. Só depois de procurar muito que percebi que ele estava embaixo do travesseiro.

Várias mensagens de Caique perguntando se estava bem, inteira ou ao menos viva já que não o respondi. Tive que segurar a risada e responder seriamente, já eram 2 da tarde e ele estava mandando desde as 9.

"Quem é aquele cara?" — sua pergunta foi instantânea com a minha resposta.

— Com que está falando tão cedo? — Bocejando Taemin repousou sua cabeça em meu ombro olhando para meu celular.

— Meu chefe, ele queria saber quem é você.

— Seu chefe? Hm. Ele estava te olhando demais ontem, não gostei dele. — Acabei rindo com a sua expressão e beijei brevemente sua bochecha.

— Ele só é curioso demais.

— Pode dizer para ele que sou seu namorado e não precisa ter mais curiosidade de nada, além do mais, pode avisar que não vai.

— Como não? Claro que vou, é meu trabalho.

— Já não tinha combinado que você cuidaria da minha loja por mim?

Fiz bico.

— Sim, mas você sumiu e achei que não ia mais aparecer, decidi procurar algo.

— Como se eu fosse sumir da sua vida, você precisará mais do que isso para me afastar. — Ele se jogou na cama e se espreguiçou. — Não quero forçar nada, então se quiser, você só precisa dizer, que aí desapareço.

— NÃO! — minha voz saiu mais alta e deixei o celular de lado. — Não quero. Você ficou chateado quando falei que você não era o pai?

Ele respirou fundo.

— Confesso que sim, mas depois pensei que se você falou isso é porque as chances de te conquistar e ficarmos juntos estava longe de ser possível, até você me atacar na sua porta. — Ele sorriu maliciosamente.

— Eu não te ataquei. — Meu rosto queimava, tive que virar o rosto para o outro lado.

— Atacou sim e fiquei muito feliz, porque agora posso fazer isso.

Taemin me puxou pelo o braço para cima de si e me beijou.

Seu beijo sempre seria de arrancar o fôlego?

Quando ele se afastou, jogou a cabeça para trás.

— Estou morrendo de fome, não teria cereais aqui, né?

— Cereais? Já passamos do horário do almoço.

— Só funciono depois de uma enorme tigela de cereais. — Ele se espreguiçou e sorriu travesso.

— Ok, talvez traga algo do mercado. — Abri o armário e analisei que roupa usaria para ir até a loja mais perto.

— Não prefere que eu vá?

— Não precisa, você não encontraria o mercado mais próximo, fora que irei rapidinho. Fique aqui e... —Quando o olhei, ele ainda usava apenas a cueca. —E vista alguma coisa.

Virei o rosto escondendo a timidez. Não estava acostumado ainda a ver seu corpo. Não era como se nunca tivesse visto nenhum homem pelado, mas não com um corpo como aquele. Eu podia jurar que aquele abdômen era de outro mundo.

— Não sei se me sinto confortável em deixá-la andar sozinha. — Acabei rindo e o encarei.

— Não se preocupe, não será minha primeira e nem última vez. — Sorri confiante e seus ombros cederam.