Capítulo 46: O grande dia

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Passava do nascer do Sol quando Narir passou deslizando pela porta do salão das elfas com o seu cabelos dourados enfeitado de delicadas tranças e uma frágil tiara élfica em volta de sua cabeça

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Passava do nascer do Sol quando Narir passou deslizando pela porta do salão das elfas com o seu cabelos dourados enfeitado de delicadas tranças e uma frágil tiara élfica em volta de sua cabeça. Ela era tão linda que me constrangia. Que sentido tinha tentar ficar bonita, com Narir por perto? A elfa segurava um lindo vestido azul.

As festividades em todo reino duravam dias e a cada dia Thranduil e eu visitávamos uma aldeia para saudar as classes dos elfos que estiam lá. Com exceção Avaris qual pertencia aos limites das terras do rei élfico, mas era de Dália e Tahile, senhores da nova cidade.

Em Avaris fomos recebidos com grande festa também. O povo estava animado e grato a Thranduil. Tahile não se incomodou em contrariar o rei e me puxar a uma dança, até Dália estava junto a roda de dança. 

Foram dias tão felizes!

Estava calmo, silencioso. O silêncio não me acompanhava desde que entrei naquela carruagem há alguns meses. E também fazia tempo que não lia um bom livro. Entretanto, a minha vida se tornara os escritos dos meus livros.

— Vamos companheiras, está quase chegando a hora! — Narir apressou as elfas — Comecem pelas tranças, quero que fiquem bem delicadas. A tiara ficará por baixo delas.

As mãos da elfa começaram a pentear meus cabelos, entrelaçando, ilustrando em detalhes o que ela queria. Quando terminou, as mãos de Aranin substituíram, modelando meu cabelo com um toque de pluma. E Lauren voltou ao meu rosto.

— A senhorita é tão linda. — Lauren me animou com seus gracejos de sempre.

— Modéstia a sua minha querida. Acrescento: tão linda quanto vocês. Não mais tenho puro sangue élfico para possuir invejável beleza como vocês. — Gracejei.

— Quando terminarmos irá mudar de pensamentos, disso eu garanto minha senhora. — Narir tinha o olhar confiante.

— Respire fundo, princesa. — disse Aranin. — Se chorar vai ficar com o rosto vermelho como um bebê.

Balancei a cabeça e concentrei-me na respiração, contando cada movimento dos pulmões.

— A propósito. — de repente Narir interveio com um sorriso. — Companheiras, preciso ficar sozinha com a princesa.

Olhei para Narir entendendo entre linhas do que se tratava a tal conversa. Aranin e Lauren assentiram e se voltaram à porta abafando os risinhos com a mão. Quando a porta se fechou ela se voltou a mim.

A elfa sorriu com ar de experiência e cortesia.

— Princesa. — Ela aproximou-se e segurou a minha mão. — Sei que já passou por isso e justamente por isso que a muito desejo pedi-lhe perdão por não ter a orientado como devia.

— Não é necessário Narir, não culpe-se pelas escolhas do rei ou minha. — Afaguei as mãos delicadas da elfa. — Fique tranquila.

— Permite-me perguntar-lhe?

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