(Concluída, em processo reedição.)
Um rei. Várias pretendentes. Apenas um verdadeiro amor.
Quando o rei conhece Annael, ele ver-se imerso em um destino que destruirá seu total auto controle e ele só será capaz de cativar a dama com a tenacidade, a p...
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Os dias seguiram normalmente no reino: todas as manhãs as aias abriam as cortinas das janelas; os pássaros sob o fraco Sol invernal cantavam nas árvores aninhando ao pouco calor; as damas saiam ao desjejum no jardim enquanto suas senhoras eram preparadas para as aulas com Narir.
Imaginar Dália obrigada a passar horas na frente de um livro é o tipo de lição que me fazia rir, eu considerava excelente já que ela odiava ler.
Apesar das ameaças de uma invasão de Orcs, os elfos sabiam como manter as aparências ou talvez tinham fé em cada um morador do reino. Mas todas as vezes em que parei para observá-los, eu tinha plena certeza de que eles sim eram um enorme família.
Durante dois dias Legolas me evitou, cogitei ir atrás dele para obrigá-lo a falar o que eu desejava saber, mas me controlei pois tinha certeza que a minha repreensão teria mais força se nos encontrássemos por acaso.
Naquele fim de tarde eu estava sentada em uma raiz suspensa de uma das antigas árvores da floresta, estava em à aplausos ritmados aos passos da damas que dançavam ao som da música celta tocada pelos músicos elficos. A festa do Mereth Guile, a noite das estrelas, era cheia de calor transmitido pelas grandes fogueiras montadas e espalhada por todo o campo, tinha elfos e damas por toda parte.
Eu gostava daquela música alegre, então deixei os aplausos de lado e me juntei a roda da dança me permitindo a felicidade que tanto os elfos gostavam de demonstrar. Dancei e dancei sorrindo, contagiada pela alegria espalhada por aquele enorme campo.
Mas enquanto eu me permiti não pensar nos problemas e em nada mais, Legolas na biblioteca do palácio discutia com o rei.
Na biblioteca...
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- Conseguiu encontrar algo? - Legolas perguntou impaciente com as mãos espalmadas na grande mesa oval.
- Não. - O rei respondeu tranquilamente.
Sentado em uma poltrona Thranduil folheava um grande livro antigo e, concentrado no que contava as belas letras gravadas em uma língua élfica antiga e sendo de uma linguagem em Sindarin, ele esforçava-se para traduzi-las desenterrando todo seu conhecimento adquirido em um tempo em que as responsabilidades de um Príncipe herdeiro ao trono era a preparação do corpo e da mente.
