Capítulo 45: Família

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Olá minhas queridas (os) princesas, príncipes, reis e rainhas do nosso mundo elfico! ❤️

Óh céus, chegamos até aqui no antepenúltimo capítulo! Este é mais curtinho e tem uma novidade no meio dele.

O penúltimo e último capítulos vou publicar em seguida, só vou revisar.

Boa leitura!

👑

Os dois reinos estavam em tempos de comemoração e festa.

Em um momento despedimos do senhor Elrond nas falésias em Rivendell e alguns poucos dias cruzamos outra vez a floresta da trevas.

Contemplava as samambaias e os musgos que ladeavam aquela trilha da floresta, e mais lembranças surgiam de quando eu cheguei lá, sem presságios do futuro, sem alguma expectativa.

— Chegamos em nosso lar, minha querida. — Thranduil cochichou ao meu ouvido despertando-me do transe com cócegas no pescoço  ao sopro leve do halito quente.

Formei um sorriso largo, realmente feliz por estar na minha casa outra vez. Sim, eu sentia no coração e me alegrava por saber que alí era o lugar, um lugar que busquei mesmo não sabendo qual seria.

O som da trombeta anunciou aos alardes a nossa chegada. Virei a cabeça na direção da janela para observar os arautos anunciar. 

Haviam tantos elfos e homens juntos como uma só família, todos tão sorridentes e cheios de palavras de felicitações.

Thranduil entrelaçou seus dedos a minha mão comunicando que agora ele estava junto a mim naquela passagem qual outrora estava sozinha.

Os portões não propagaram ruídos quando se abriram.

O cocheiro abriu a porta da carruagem fomos recepcionados com uma chuva de pétalas de flores de laranjeiras e ipês trazidas pelo vento do Sul.

Eu ainda era princesa de Rivendell e seguindo os protocolos do reinado caminhei um passo atrás do rei.

Escutava o farfarlhar do seu longo e pesado manto prateado cravado de pequeninas pedras brilhantes. Ele caminhava majestosamente enquanto saudava com um sutil balançar da cabeça os nobres ao longo da ponte de acesso ao reino.

O rosto do rei estava tão jovial e belo que seus olhos refletia uma brilho azulado que não havia presenciando ainda. Ele estava vivo, elfo ou não, era o que importava para mim.

Ao chegarmos na sala do trono, Thranduil estava disposto a receber as felicitações, mas já  havia uma fileira de elfos e humanos, pessoas que me ajudaram a escrever a minha nova história.

Legolas veio diretamente me envolver em seus braços.

— Meu filho. — O elfo acariciou com ternura a ponta do nariz ao meu.

— Senti saudades. — revelou com a ternura que só ele tinha de especial. — Como a senhora, mamãe, está se sentido?

—Agora que perto de você, nada mais é incompleto. — Estendi a mão e toquei com carinho seu rosto jovial e doce. Confesso com alegria que Legolas, embora alguns desconheçam, era mais parecido fisicamente com o pai que comigo naquela idade. — Meu lindo homem elfo.

Ele sorriu tímido e me abraçou mais uma vez. 

Por cima do ombro de Legolas uma forma alta e meio fechada avançou alguns passos em nossa direção.

Meu amigo nervosinho e absurdamente teimoso sorria me encarando quando Legolas se pôs ao meu lado.

 Cordialmente eu o saudei com um leve balançar da cabeça, no entanto Tahile me puxou para uma abraço apertado. 

Rei ThranduilOnde histórias criam vida. Descubra agora