⚜Capítulo 25: O coração de Thranduil⚜

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Gostaria de agradecer imensamente aos leitores fiéis da história; aos que comentam e aos que permanecem invisíveis quais conheço apenas pelos números de visitas no capítulo.

Gente, obrigada. Amo vocês! ❤️

Não vou chorar, prometo rsrs...

Capítulo contado por Thranduil. Aproveitem!

Boa leitura! ❤️👑

Era o fim do luto

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Era o fim do luto. As Canções quais eram cantadas em respeito ao mestre das palavras, um homem com o peso da mortalidade em seu corpo, mas de alma vívida, cederam, aos poucos.

A pequenina que um dia fora minha protegida e agora tornou-se o meu coração cada vez mais aproximava-se de meu filho.

Legolas cuidava dela preenchendo o vazio que o escritor deixou em seu coração bondoso. E eu, à espreita, vigiava de longe as duas razões da minha existência enquanto todas as manhãs encontravam-se no alto daquela colina, lugar que deixava a minha primeira esposa em paz.

Eu tinha certeza que meu filho havia mostrado o lugar para animá-la, mas também ávido para fazê-la lembrar de nossa vida passada.

Mas não poderia dizer que eu a amava apenas por assemelhar-se a Elënya. Eu a amava tanto que até o mínimo defeito, a sutil diferença tocava o meu coração de uma forma que apenas ela sabia como fazê-lo.

Entre os meus dedos da mão direita a rosa azul que eu a presenteei no dia em que propus uma noite de amor apenas para descobrir se ela ainda possuía a essência, o cheiro de meu amor passado. Mas ela era tão inocente, terna... Cai em amores, sucumbi ao toque de seus lábios inexperientes.

Ah céus! Anna atou os meus pés e minhas mãos. Agora, jamais consiguirei desvencilhar-me deste amor, deixá-la ir...

Luxúria! Tem que ser... luxúria!

Temo pela segurança dela. Temo o futuro do meu filho. Se meu reino terminar, se aquelas malditas criaturas vis conseguirem o que querem, invadir o meu reino e nos matar a todos, não haverá futuro para Legolas, para Anna e nem... ouso dizer, para mim...

Oropher, Ada, são nestes momentos que sinto a sua falta, pois mesmo orgulhoso que o levou a morte, tinha sempre em seus lábios ótimos conselhos. Agora eu era o meu único conselho, carrasco.

Ergo o braço aproximando a rosa azul das minhas narinas, fecho os olhos e inspiro profundamente. As pétalas conservaram o cheiro dos cabelos de Anna, as lembranças do dia em que a tomei... Ah, céus! A segunda noite mais feliz para mim depois de tantos séculos.

A primeira noite mais feliz foi quando a vi no meu jardim, na noite dos festejos primaveris. Ela roubou o meu sono naquela noite. Entrou em minha mente a partir do momento em que dirigiu-me sua palavra: " Perdoe-me, majestade..." Momento em que perdi-me completamente.

Rei ThranduilOnde histórias criam vida. Descubra agora