Capítulo 35: Querido Tahile

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🔸Erolin   Luz dourada🔸

Capítulo com um POV de Tahile.

🔸Este capítulo foi modificado algumas coisas porque ficou muito parecido com uma sanga antiga que eu tinha me inspirado. Deixei mais a cara de Rei Thranduil.

Boa leitura!

Meu coração tropeçou uma batida

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Meu coração tropeçou uma batida. Agarrei com mais firmeza os longos pelos marrons do lobo troca peles. Fios negros prendiam-se a minha alma.

Sentia minha vida esvair-se, mas alguém dentro do meu subconsciente lutava para ficar e eu me forçava a viver.

Eu sentia os solavancos da corrida desesperada de Tahile, também ouvia ele ofegar cansado, e ouvia as batidas fortes do seu coração selvagem. Mas todas as vezes em que eu abria os olhos via apenas uma névoa branca como argueiros em minha visão.

Meu subconsciente era um vazio iluminado por uma frágil luz branca que dividia o lado da luz e da escuridão.

"Anne." a voz de Tahile rebateu na minha mente como ecos no nada.     "Fique comigo! Fique!"

Abri os olhos e os raios do Sol das terras ermas quase me cegaram. Estava tudo tão brilhante. Minha boca e garganta secas ardiam em brasas. Curvei-me com a fisgada no meu ventre. Uma dor imensurável.

    Tahile.  Sussurrei sem forças.

"Segure-se!"A voz dele surgiu na minha mente.    "Orcs estão à caça."

    Precisamos de refúgio.   Esforcei-me para falar.    Eu acho que meu bebê...

POV Tahile:

Eu sentia o sofrimento dela como se fosse o meu. Não poderia ser diferente. Quando se passa tanto tempo com alguém, vê-la crescer, tornar-se uma mulher, você é imerso na doce obrigação de protegê-la com a sua própria vida. E eu a protegeria... com a minha vida.

Avancei na corrida o máximo que pude até despistar aquelas criaturas nojentas do nosso pé.

Era em um campo de trigo, uma bela paisagem para se apreciar em outras circunstâncias. O cheiro do trigo e a altura dos pendões despistariam os Orcs, pelo menos era o que esperava.

Parei em baixo de uma árvore solitária no meio do campo. Anne arrastou-se para o chão cambaleando ao forçar ficar de pé.

Os coágulos de sangue de suas feriadas tingiram e grudaram no vestido branco que ela usava. Mesmo com dor ela lutava por sua vida com todas as forças que ainda tinha.

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