Capítulo 36: Sob Névoa e Lembranças

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🔸Nai lassi cuilelyo u-firuvan - Que as folhas de sua vida nunca morram🔸

Olá queridos! Voltei. Estava com saudades de vocês.

P.S - Reparem o Gif da Galadriel na capa. Arrasa no salto alto, né? Amo essa elfa poderosa.

Deixei um aviso importante no final .

Boa leitura!


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Eu a ouvia: "Permita-me ajudá-la, quebre as barreiras da sua mente." Elënya convencia-me, mas eu estava enterrada na minha mente sem forças de gritar, aprisionada com grilhões.

Ela não entregava-se, mas eu estava cansada demais para reagir. Estava a ponto de me entregar a escuridão quando surgiu uma explosão de luz branca do outro lado do muro de cristal que separava Elënya de mim, a luz iluminou a escuridão; e a luz conversou com a elfa:

- Nai anar caluva tielyanna, Elënya aranel: que o Sol volte a brilhar em seu caminho, princesa Elënya.

- Melonnen Galadriel: Amiga Galadriel. - Ela nutria uma voz doce, porém não escondia a aflição iminente com o meu estado de quase morte. - Telin le dan na galad Annael: Ajude Annael ir para a Luz.

Mesmo moribunda e sob a névoa que quase cegavam meus olhos, vi através do cristal a luz tomar a forma de uma elfa branca de cabelos platinados e vestido branco, ela parecia da realeza. A senhora olhou para mim e sorriu. Ao estender uma de suas mãos ela tocou o cristal.

Os redemoinhos de névoa que emanava da elfa branca provocou rachões no alto muro provocando uma dor profunda qual arrancou da minha alma um grito infindável em agonia até que o cristal quebrou-se estilhaçando-se em milhares.



Tinha cheiro de grama verde. Ainda de olhos fechados movi os dedos e senti as farpas das pequeninas folhas na palma da mão.

Abri os olhos, estava no meio de uma clareira na floresta. Forcei os braços a impulsionar o meu corpo a levantar-se, cambaleei até firmar meus pés ao chão. Minha cabeça pesava como se carregasse uma corrente pelo pescoço.

- Annael, im Galadriel. Telin le Thaed: Annael, eu sou Galadriel. Eu vim ajudar você. - A elfa branca surgiu ao meu lado estendendo-me a mão.

Segurei sua mão e ela conduziu-me com vento e névoa por vários lugares de uma linda floresta verde contendo um reino e um grande povo élfico.

Vi Thranduil tão jovem e feliz, seu sorriso iluminava a mais sombria das almas. Vi seu pai Oropher e sua mãe Merin um casal de reis belíssimo e majestoso, seus nomes sobravam em meu ouvido no som da minha própria voz.

Rei ThranduilOnde histórias criam vida. Descubra agora