(Concluída, em processo reedição.)
Um rei. Várias pretendentes. Apenas um verdadeiro amor.
Quando o rei conhece Annael, ele ver-se imerso em um destino que destruirá seu total auto controle e ele só será capaz de cativar a dama com a tenacidade, a p...
Aviso: este capítulo é bem romântico, então pra quem não gosta de cenas de sexo podem ler sem medo, tá?
Boa leitura!
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Diante de mim estava o rei elfico com sua tiara de prata sobre sua cabeça e seu longo manto cinzento como rochas bordado com fios prateados. Haviam os anéis sobre seus longos dedos, o broche que curiosamente não era dispensado de suas vestes se destacava em seu manto. Ele fixou seus olhos serenos em mim, avaliando minha postura sobre o vestido fino.
Fechei as mãos em punhos na tentativa desesperadora de reagir, não demonstrar temor e fragilidade diante do rei que seria o primeiro em minha vida e que marcaria as minhas lembranças para sempre. Eu deveria estar a altura pelos menos naquele momento.
- Majestade. - fiz uma reverência.
Ele nada disse, apenas me observava com serenidade, tranquilo demais, imponente demais.
Thranduil estendeu a mão ao peito esquerdo e inclinou levemente a cabeça saudando-me com a costumeira saudação élfica.
- É uma honra. - Ele disse.
Com a mesma mão que retirou do peito ele me estendeu:
- Está uma bela noite hoje. Venha, companhe-me a contemplar as estrelas.
Ele me surpreendeu. Achei desde o início que partiria ao ponto para acabar logo e se livrar de mim. Mas não, ele estava me convidando a contemplar as estrelas. Seria uma chance de eu mostrar a ele como voltar a ser amoroso com uma mulher? Era ridículo, ele como certeza sabia como, era experiente. Eu não sabia como começar, mas me esforcei a acompanhá-lo.
Estendi a mão e ele me conduziu para a varanda com vista para a extensa floresta.
Sentei em um banco confortável onde havia uma mesa de centro com uma lamparina, taças e uma jarra de vinho. Havia também uma flor azul em cima de um lenço. Ele jogou seu manto dos ombros para trás deixando-o repousar primeiro no banco e com toda aquela pose natural e superioridade ele sentou-se.
