⚜Capítulo 22: A profecia⚜

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Lauren contentou-se em apenas sorrir ao invés de distribuir perguntas sobre a minha noite com o rei, no entanto lançava olhares que insinuavam todos os tipos de perguntas íntimas

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Lauren contentou-se em apenas sorrir ao invés de distribuir perguntas sobre a minha noite com o rei, no entanto lançava olhares que insinuavam todos os tipos de perguntas íntimas. Minhas bochechas coravam antes que eu pudesse desviar o olhar, mas não deixei de rir de alguns gestos que a elfa tentava reproduzir.

Depois que Lauren se foi, levantei-me da escrivaninha ansiosa para abrir o bilhete que Thranduil havia deixado entrelaçado a rosa azul em cima da penteadeira. Ele havia saído mais cedo para o desjejum com as moças despedido-se com um beijo carinhoso em minha testa arrancando-me um sorriso. O bilhete exalava um perfume o aroma de jasmim de Thranduil.

"Querida Anna, encontre-me na biblioteca há algo qual desejo-lhe mostrar.

Com amor

Thranduil"


As surpresas não haviam terminado. Confesso que gostava daquilo, sentia-me feliz e por uma noite e naquela manhã eu realmente me permiti sonhar. A atenção que o rei esforça-se a prestar-me de alguma forma me fez sentir-se especial, especial para alguém. Dobrei o bilhete e deixei-o na penteadeira antes de sair rumo a biblioteca.

-Com licença. - interrompi três elfos que conversavam aos risos em um dos vastos corredores. - Poderiam, por favor, dizer-me em qual direção fica a biblioteca?

-Oh, sim, senhorita. - Um elfo de olhos verdes apontou a direção e me explicou todas voltas que eu deveria fazer.

-Obrigada. - Agradeci com um sorriso gentil qual os elfos retribuíram.

Segui conforme o explicado e quando virei na esquina do corredor da biblioteca avistei duas estátuas elficas e no centro uma grande porta branca ornada com ladrilhos de ouro. Toquei a maçaneta e a girei.

Na vastidão do salão prateleiras se estendiam em vários andares acima. Escadas em espiral e retas permitiam acesso aos andares abarrotados de livros cuidadosamente organizados. Observei o lugar e mesmo deslumbrada com tamanha beleza procurei Thranduil, mas ele ainda não havia chegado. Deduzi que as moças demoraram bastante tentando cativar a atenção do rei, sorri ao pensar na naturalidade com que Thranduil suportava tudo aquilo uma proeza que não me achava capaz de suportar.

Levantei o braço para tocar a borda de uma das prateleiras de carvalho envernizado, caminhei deslizando os dedos por ela até parar em um livro que roubou a minha atenção, tirei ele da prateleira, no entanto mal comecei a ler o segundo parágrafo uma voz mansa soou sobre meus ombros.

-Espero não tê-la feito esperar por muito tempo.

O meu coração acelerou-se e arrepios eriçaram os pelos do meu corpo quando o hálito quente do respirar do rei tocaram a minha pele. Sorri quando tomou o livro das minhas mãos e o pôs de volta na prateleira. Eu esforcei-me o máximo ao controle.

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