Capítulo 30: 42 dias - Jogo Sujo

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Bom dia queridos!

Annael (Quenya): An - na - el = Meu Presente das estrelas.

Isso mesmo, o nome dela é em linguagem Quenya e tem significado. Mas eu sei que já sabiam...

Sabiam, né? ;)


Boa leitura!

- Quem se atreve?! - A voz de Dália soou arisca do outro lado da porta

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- Quem se atreve?! - A voz de Dália soou arisca do outro lado da porta.

- Senhori...

- Saia da minha frente. - A ordem fechada do rei foi expressa. - Vá chamar Feren, já!

O pobre Billen, servo antigo de senhora Leona, mãe de Dália, baixou a cabeça curvando-se a ordem do rei.

- Poderia ser mais gentil com ele?

O olhar severo do rei repreendeu-me. Fiquei quieta, o humor dele estava às feras pela mensagem perturbadora de Feren e Dália. Ter o perturbado após uma semana de paz na nossa casinha forçando-nos a a viagem de um dia para Avaris o deixou arisco.

O rei bateu na porta com mais força do que deveria. Ele estava com tanta raiva contida que chegou a causar-me arrepios.

- Vá embora, animal! - Dália gritou mais uma vez do outro lado da porta.

- Abra esta porta já, jovem rebelde e insolente!

- Está muito alterado. - Ponderei baixinho. - Deixe-me falar com ela primeiro, não está em condições de argumentar... nunca vi você tão... descontrolado.

Tudo o que recebi em resposta foi mais olhar severo de canto de olho.

Antes que eu pudesse chamar novamente à porta os olhos amedrontados de Dália surgiram após a porta aberta.

- Ora eu... - observei a garganta dela oscilar ao engolir em seco. - Érh... Eu não sabia de quem se tratavam. Pedi para que não perturbasse-me hoje.

- Viemos conversar sobre a mensagem que recebemos. - Tomei a palavra de Thranduil antes mesmo que abrisse a boca e expusesse todo seu tom superior.

Com as mãos fechadas em punho os nós dos dedos de Thranduil estavam pálidos ao apertar seus dedos. O olhar seco com que ele encarava Dália causava arrepio, olhar que Dália tentou evitar quando nós duas sentamos a beira de sua cama.

- Por onde eu começo? - Dália torcia o babado da saia do vestido de plebeia comum.

Não havia sobrado nada daquele requinte com que ela sempre se vestida. Havia perdido tudo, menos a sua educação de princesa que teve desde a infância. Mas ela não tinha coragem de olhar em meus olhos.

Rei ThranduilOnde histórias criam vida. Descubra agora