(Concluída, em processo reedição.)
Um rei. Várias pretendentes. Apenas um verdadeiro amor.
Quando o rei conhece Annael, ele ver-se imerso em um destino que destruirá seu total auto controle e ele só será capaz de cativar a dama com a tenacidade, a p...
Antes da Sociedade do Anel - A partida de Legolas para Valfenda.
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30 anos depois...
- Estamos aqui, ammë.
A voz de Legolas chocou-se nos ouvidos da elfa Melinyë a qual confiei para que de tempos em tempos cuidasse dos meus jardins.
Depois que nos casamos Thranduil construiu jardins com toda sorte de flores e árvores frutíferas e no dia do meu aniversario de 30 anos ele me deu de presente.
No tempo que ficávamos sozinhas, eu procurava cada vez mais conhecê-la, no entanto era com Thranduil que a elfa se sentia mais familiarizada. Geralmente Thranduil tinha a dádiva de fazer com que muitos o temessem sem falar uma palavra, mas com Melinyë não era assim.
Percebo a troca de olhares tímidos entre meu filho e a jovem elfa. Um olhar sutil, tímido.
Por anos tentei entender a relação entre Legolas e Melinyë. As vezes parecia que eram de fato amigos, mas outrora o afastamento deles desfazia qualquer conclusão que eu pudesse tomar.
- Querido. - Digo. - Pedi que transferissem o nosso desjejum para os jardins, acho que será mais agradável aquela nossa conversa.
Thranduil sorri. Apesar de tantos anos o amor por ele ainda ardia como brasas vivas em meu coração. E eu ainda conseguia ver o fogo no brilho daquele olhos serenos e azuis quando olhava para mim.
- Como sempre, sua escolhas são as melhores, Anna.
- Com licença majestades. - A elda sutilmente tenta se despedir.
Desvio minha atenção dos olhos febris do rei para encara-la, bochechas coradas e com os olhos aterrados na grama do jardim demonstrava timidez e desconforto.
- Perdão minha querida. - Peço envergonhada. - Tire o dia para fazer o que mais gosta. Obrigada por trazer a mensagem de Silwë.
Ela balança a cabeça como o costume élfico e vira-se.
A elfa não olha para Legolas e eu percebo uma pontada de decepção no rosto do príncipe.
- O que desejam?
Diante do olhar curioso de Thranduil e do meu, Legolas timidamente, mas com cavalheirismo, estende a mão nos convidando a sentar-se a mesa primeiro.
O rei lança um olhar desconfiado para mim e eu o respondo com um outro duvidoso.
- Filho sobre a nossa conversa inacabada anos atrás quando Bilbo nos visitou. - Começo já a mesa.
- Esperei muito tempo até que me revelasse, mamãe. - Legolas revela servido suco às nossas taças.
- Me perdoe por fazê-lo esperar. Foi necessário visto a situação.
