⚜Capítulo 14: Dama insolente⚜

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Haldir juntou-se a mim na dança dos casais

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Haldir juntou-se a mim na dança dos casais. Ele tinha ritmo, confesso que fiquei surpresa visto o jeito formal com que sempre se portava.

O líquido adocicado saciava a secura da minha garganta era melhor vinho que já havia provado. Sentia-me mais leve e meu sorriso estava mais feliz.

Ainda às risadas Haldir puxou-me para fora da dança levando-me até uma das raízes suspensas para descansarmos dos passos agitados. Eu ainda sorria quando dois vultos surgiram ao meu lado.

- Ora, ora! Pelo visto estão tendo uma boa noite.

O sarcasmo daquela voz entrou em meu coração com força. Era Thranduil.

Virei o corpo para vê-lo, sem me importar em levantar para prestar-lhe a costumeira e não menos chata reverência.

Thranduil trajava-se como um rei porém humilde. A coroa de prata ao redor de sua cabeça delimitava a sua realeza de um importante da guarda. Admirei vê-lo ali sem aquele ar de soberana superioridade.

Legolas também estava lá e, ao contrário do pai, ele nutria aquele sorrisinho gentil em seu rosto angelical, o príncipe transmitia a mim mais alegria. Hadir pelo contrário, levantou-se e saudou-os.

- É uma honra recebermos a visita do rei ao Merentengilë deste ano. - Disse Haldir com verdadeira cortesia.

- Não foi tão difícil convencê-lo - Disse Legolas olhando para mim ainda sentada. - Mas que bom que eu o encontrei Haldir, precisamos ter uma conversa.

- Claro. - Disse Haldir gentilmente - vamos à mesa, servir-lhe-ei uma bebida e então conversamos. Senhorita Annael...

Haldir voltou-se para mim e segurou a minha mão depositando um beijo nela:

- Foi um honra compartilhar uma dança com você, és uma ótima dançarina.

Assenti com um pequeno sorriso envergonhado atraves4da lembrança da noite que passa nos em sua casa particular.

O general deu sinal para Legolas ir na frente. Mas antes o príncipe pegou minha mão e sobre a palma me fez gentilmente segurar um pergaminho atado com um laço.

- Este é o começo da nossa conversa sobre a mamãe.

Ele acariciou o meu rosto mantendo o mesmo sorriso e depois seguiu Haldir que me encarava com expressão preocupada. Não entendi o motivos dele, mas preferi ignorar.

Fiquei sozinha com Thranduil ainda em pé encarando Haldir como se desejasse sua morte. Então que me levantei e sem me importar com a proximidade que estávamos.

- Deseja beber alguma coisa? - Perguntei cordialmente.

Thranduil me olhou de olhos arregalados, daí me dei conta que meu bafo alcoólico de vinho não era perceptível apenas a mim.

Rei ThranduilOnde histórias criam vida. Descubra agora