12- Maya

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Eu não sei o que aconteceu comigo, acordei com um pesadelo, que Carina avia arrumar alguém com menos problemas e tinha escolhido a outra, me deixando com nosso filho. Aquilo avia me gerado medo, pânico, pavor e aos prantos corri para o banheiro, tentando me acalmar, porém a tentativa era falha, minha cabeça me atormentava e meus pensamentos me condenavam, eu só senti medo, nada me fazia acalmar, até sentir Carina me puxar e me abraçar, foi como uma onda de calma vindo contra meu corpo, senti uma eterna paz e amor ali, quando vi grudei em seu corpo e não queria mais sai daquele abraço, ela era tudo que eu precisava naquele momento.

Estamos ainda sentadas no sofá conversando, mais sabe quando suas paranoias estão falando mais alto, não consigo afastar esses pensamentos.

Carina: - amor, tá tudo bem? - Com um carinho em meu rosto, ela me retira dos meus pensamentos.

Maya: - tá sim, só estou pensativa- olho para ela e vejo um sorriso tomar conta do seu rosto, o qual me faz sorrir também, apesar da minha mente falar que não mereço isso, meu coração fala que estou no lugar certo e que sempre pertenci a ela- vamos fazer uma coisa hoje à noite? - Como meu celular estava no quarto, pego o dela e olho o horário, já era seis da noite e eu estava cansada.

Carina: - o que minha pequena quer fazer? - O Deus, o que eu fiz para merecer tanto amor?

Maya: - você vai no mercado pra mim?

Carina: - claro, o que precisa? - Sabe aqueles esposos de contos de fadas? É Carina todinha, só ela consegue ser mil vezes melhor que eles.

Maya: - dez barras de chocolate branco, três pacotes de bolacha Oreo, o suco eu quero que você faça.

Carina: - acho que tenho que alimentar você e mais um né- aquele sorriso bobo sempre aparecia quando ela se referia ao bebê, é horrível pensar, que imaginei que ela iria me abandonar.

Maya: - só um pouquinho amor- fala com voz manhosa.

Carina: - tudo bem, eu vou, precisa de mais alguma coisa?

Maya: - a uma lata de leite ninho e pede uma pizza, e quando chegar a gente divide a conta- espero que dessa vez ela deixe dividir.

Carina: - já conversamos sobre isso, Maya! - Vixi me chamou pelo nome, fico quieta antes que acabe em discussão.

Maya: - tudo bem

Carina: - então levanta, tomou conta do meu colo- a mais tá tão gostoso.

Maya: - tem como ir lá e ficar assim não? Tá tão bom- sabe aquelas pessoas que te transmiti calma, tranquila, que quando vai embora, você tem vontade de ir embora junto com ela?

Carina: - amor, já tá tarde e agorinha o mercado fecha- a que vida cruel. Me levanto e ela vejo ela se espreguiçar.

Maya: - não demora!

Carina: - prometo ser rápida, toma um banho enquanto isso- ela me dá um beijo calmo, porém rápido e se levanta, indo em direção ao balcão, pegando sua carteira e a chave do carro.

Maya: - cuidado viu! - Ela apenas solta um beijo no ar e sai, me levanto e vou tomar banho.

Depois do que ela recebeu de Lari, ela bloqueou todas as meninas que ela avia se envolvido, eu não pedi, porém ela fez mesmo assim, querendo ou não, me senti mais segura com isso, mais Carina durante esse um mês, ela nunca me escondeu nada, sempre fomos muito sinceras uma com a outra, acabou que isso me deixou bastante confortável, ao ponto de eu falar do meu passado para ela e ela falar do dela para mim, e o que eu mais temo é que paramos com isso.

Término de tomar meu banho e vou me vesti, porém escuto um barulho, tipo forçando a porta de entrada, achei estranho por que Carina avia saído com a chave, olho pela janela e vejo um carro branco, meu corpo congela ao reconhecer o carro.

Uma Segunda Chance De AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora