14- Maya

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Depois de uns trinta minutos, chegamos ao tal lugar, Carina pagou o Uber e entramos em um condomínio de casas.

Maya: - Carina não vai me...- Sou interrompida por ela.

Carina: - calma, estamos chegando- enquanto andávamos pela calçada, eu só senti meu estômago revirar, esse suspense todo estava me deixando com medo.

Até que enfim, chegamos na frente de uma casa, com um som que estava meio alto, porém um dos carros que estava na garagem eu reconheci, era o carro da Leila.

Maya: - o que estamos fazendo na casa da Leila? - Olho completamente confusa para ela.

Carina: - não é da Leila, vem- entramos na casa, dando de cara com Leila e Mariana terminando de arrumar algumas decorações- boa tarde pessoal!

Leila: - até que enfim chegaram, Carina como você pediu, o quarto tá lá- sinto Carina segurar minha mão e seguimos para um quarto, assim que Carina abre a porta, vejo que o quarto está sem móveis.

Maya: - tá! O que você tá planejando agora? - Me viro para ela e a observo chegar perto de mim.

Carina: - se você quiser claro, quero que aqui seja nossa casa, apesar de ainda ser cedo, quero ficar perto de você e outra, aqui tem segurança e não vai acontecer nada com você e nem com o bebê, aliás, Leila mora aqui também e o colégio é aqui ao lado, então acho que ficaria ótimo para você e para mim- sinto suas mãos segurar minha cintura, me puxando para mais perto de seu corpo.

Maya: - quer dizer, que aqui é nossa casa? Quer ter um cantinho só nosso, é isso?

Carina: - sim...

Maya: - não vou mentir, acho muito cedo para isso, mais eu amei a ideia e além de tudo, aceito essa sua ideia maluca- com um sorriso bobo que toma conta de seu rosto, trocamos alguns selinhos- por que esse quarto ainda está sem nada? - Pergunto assim que paramos o beijo.

Carina: - esse quarto é para você decorar como quiser, quando descobrimos o sexo do bebê.

Maya: - se eu tiver sua ajuda, aceito- ela apenas sorri e me dá um beijo calmo, de mãos dadas, saímos do quarto, dando de cara com, Leila e Mariana conversando.

Leila: - olha só... quem diria em Maya, a senhora baladeira, vai quieta- essa Leila me mata vey.

Maya: - para tudo tem a primeira vez, não é mesmo? - Essa história é tão antiga.

Leila: - vamos indo nessa, vamos deixar vocês descansar, como não conseguiram fazer compras, pedi pizza e alguns lanche mais saudável para vocês.

Carina: - Leila, obrigada pela ajuda, se não fosse vocês eu estaria perdida essas horas, eu transfiro o dinheiro para você mais tarde, obrigada! - Nos despedimos e então acompanho Leila e Mariana até a porta, assim que vejo elas ficarem distante, entro e fecho a porta.

Carina está na cozinha, fazendo suco natural de laranja, não sei como ela pegou essa mania de suco natural, porém não reclamo, eles são melhores que sucos Industrializados.

Maya: - vou tomar banho e já volto, tá bom? - Ela apenas faz um sinal positivo com a cabeça e então sigo na direção da porta que daria acesso a nosso quarto.

Estava tudo organizado, nossas malas estavam no cantinho perto do criado mudo e nossas roupas dobradas em cima da cama, algumas toalhas brancas estão dobradas, formando um montinho de seis toalhas, pego uma e vou para o banheiro, o qual não era muito grande e nem muito pequeno, ótimo para manter organizado, não me julguem, eu tenho essa mania de deixar as coisas organizadas.

Tomo um banho morno demorado, sentia todo o meu corpo doer, o que eu mais gostaria agora é deitar e poder descansar, só isso.

Assim que término meu banho, me enrolo na toalha e vou para o quarto, assim que saio do banheiro vejo Carina arrumando nossas roupas no guarda-roupa.

Uma Segunda Chance De AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora