4- Carina

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Demorei um pouco para chegar em casa, precisava pensar e processar o que estava acontecendo e como esse sonho estava virando realidade.

Assim que cheguei subi para meu quarto, tomei um banho gelado para poder tirar o suor da caminhada do corpo, vesti uma cueca box e o top de academia, fiz o que Maya avia pedido e então me joguei na cama, enquanto via alguns catálogos de filmes no celular, mais fui interrompida por uma chamada de vídeo da Maya.

Carina: - oi? - Falei assim que atentei.

Maya: - desculpa se atrapalhei você dormir - Mim ajeitei na cama, para poder ficar mais confortável e peguei o celular novamente.

Carina: - que nada, eu estava vendo filme em catálogo, está tudo bem?

Maya: - tá sim, tirando o fato da minha mãe ter me entrevistado- ela sorri e por um minuto me pego admirando seu sorriso.

Carina: - não deveria ter sido ao contrário não? - Eu até fiquei com medo.

Maya: - sei lá, ela veio me perguntar por que não falei sobre meus sentimentos antes e me deu alguns concelhos também, mais não pensei que ela iria levar tão a sério ou para um lado tão importante assim- eu entendo a mãe dela, Maya teve um relacionamento abusivo e logo depois um relacionamento que o cara colocou uma arma na cabeça dela, então a mãe dela está super certa.

Carina: - mais é de se entender o lado dela né

Maya: - eu sei, mas prefiro acreditar que mereço um relacionamento saudável...- a tristeza tomou conta de sua feição.

Carina: - merece mais do que isso, nem todo mundo é igual Maya.

Maya: - é eu sei, porém, meu passado aí me atormenta- não acho que isso seja um assunto para falarmos no telefone.

Carina: - vai contar para Naty, só o que aconteceu? - Descido mudar de assunto, se formos falar sobre isso, quero que seja pessoalmente, para podermos conversar melhor.

Maya: - não acho que seja uma boa ideia, apesar de ela saber sobre o que sinto, não acho que ela saiba lidar com isso tudo, quando falei ela levou até na brincadeira, então acho que devemos esperar- eu super concordo com ela.

Carina: - é, você tá certa- ficamos um pouco caladas, mais não com um silêncio desconfortável e sim um silêncio agradável.

Maya: - não acho que seu quarto é muito sem vida não? - Tinha que ser Maya Miller Batter para falar do meu quarto viu.

Carina: - gosto dele assim- do uma passada de olho na decoração e volto minha atenção para tela do celular.

Maya: - esses seus gostos são estranhos- e Maya Miller consegue me arrancar um sorriso novamente.

Carina: - não acho Sra. Miller- ela dá uma gargalhada gostosa, que garota perfeita meu Deus.

Maya: - é todo preto, até sua moto é preta, como consegue? - Ela está certa, meu quarto praticamente todo é preto, minha moto e meu carro são pretos e a maioria das minhas roupas também.

Maya: - é todo preto, até sua moto é preta, como consegue? - Ela está certa, meu quarto praticamente todo é preto, minha moto e meu carro são pretos e a maioria das minhas roupas também

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Uma Segunda Chance De AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora