15- Maya

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Depois de comemos a pizza, arrumamos a cozinha e agora estamos sentadas no sofá, procurando um filme bom para assistir, foi aí que lembrei das coisas que avia pedido na farmácia, peguei a sacolinha com as coisas e cheguei mais perto dela.

Maya: - deita! - Ela me olha como se não tivesse entendo nada- só vou passar remédios nos machucados.

Carina: - não precisa, eu tô bem- que menina teimosa.

Maya: - anda Carina!

Carina: - tá bom, calma amor- ela se senta de costas para mim e tira a camisa, dando visão, de toda sua costa.

Maya: - tô calma, você que é teimosa- em um pedacinho de algodão coloco um pouco de álcool líquido- vai arder um pouco, mais é para o seu bem- começo a passar em cima dos machucados, enquanto ela ainda procura o filme.

Carina: - suas mães vão matar eu- o silêncio estava tão grande, que até ela não aguentou.

Maya: - por que? - Sei a resposta, mais quero puxar assunto.

Carina: - eu ia roubar você durante só quatro dias, agora é permanentemente- vou sentir falta delas, mais eu amei a ideia de estar ao lado dela.

Maya: - elas vão se acostumar, e outra, minhas mães são novas, podem arrumar outro filho- não seria uma má ideia.

Carina: - já parou para ver o trabalho que dá um irmão? - Ela sofre com Naty.

Maya: - não tenho culpa, se Natália é teimosa, vira- ela se levanta e se senta de frente para mim.

Carina: - ela e você, faltava colocar fogo na casa, e ainda por cima, eu levava a culpa.

Maya: - mais você era a mais velha, não tenho culpa- para facilitar meu trabalho, sento encima do seu quadril, deixando nossas partes íntimas no mesmo rumo.

Carina: - você que dava as ideias maluca para ela- sinto suas mãos nas minhas coxas acariciando.

Maya: - e você deixava- assim que término de limpa, coloco o que sobre dentro da sacolinha plástica- acabei.

Carina: - obrigada! - Sabe quando dá uma imensa vontade de beijar alguém, parece que virou uma droga? Me abaixando para mais perto de seu rosto, a encaro, enquanto sinto suas mãos explorar meu corpo.

Maya: - só cuido do que é meu- levo uma as minhas mãos em seu rosto, o segurando, com trocas de selinhos damos início a um beijo calmo.

Sinto uma as mãos de Carina invadir minha blusa, apertando minha cintura, enquanto sua outra mão, parou em minha coxa direita. Por falta de ar, paramos.

Maya: - não me arrependo de nada desses dias, completamente nada.

Carina: - nem eu- pela primeira vez, depois de muito tempo, me sinto segura ao me relacionar com alguém, sinto que posso confiar nela.

Maya: - escolheu o filme? - Nem me importo que são quase meia noite, só quero aproveitar o tempo com ela.

Carina: - sim- saio de cima dela e então abro os blocos do sofá e nos sentamos abraçadas. Carina colocou o filme (Zerando a vida) e então ficamos apenas abraçadas enquanto assistimos, o incrível que é nesses pequenos momentos, que mais me sinto completa ao seu lado.

•━━━ no outro dia ━━━•
✽ Nove da manhã✽

Acordei com um pouco de dor no pescoço, provavelmente pelo jeito que dormir, me levantei com cuidado, para não acordar Carina, olho o horário no meu celular e vejo que tem mensagem da minha mãe, perguntando como estava as coisas e se não estávamos precisando de nada, respondi que estava tudo bem e fui tomar banho.

Uma Segunda Chance De AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora