5- Carina

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Nem deu tempo de sair da academia de box praticamente, meu celular tocava que nem doido e ainda avia umas vinte mensagens perdidas, meio impaciente parei de dar aula, peguei minhas coisas e retornei as chamadas.

Carina: - alô? - Falei assim que vi que atenderam, entrei no meu carro e comecei a dirigir em direção a minha casa.

Naty: - até que enfim em- não acredito que ela me ligou a essa hora.

Carina: - Natália, eu sou uma adulta, eu trabalho tenho a porra de uma vida, sabia? - Totalmente sem paciência já, pensei que era algo importante.

Naty: - aí calma maninha, você pode vir buscar a gente na escola? Mamãe está trabalhando e papai teve uma viagem de última hora- a eu mereço.

Carina: - tá, estou indo! - Desligo a chamada e jogo o celular no porta treco, sai com tanta pressa da academia, que sai apenas de short preto que estava super apertados por causa do suor e o top.

Fiz a curva e peguei a primeira entrada para direita, indo em direção ao colégio delas.

Já fui direto no lugar que eu sabia que Naty esperava minha mãe, e lá estava ela e Maya conversando, enquanto Maya tirava algumas fotos delas mesmas.

Parei o carro perto do lugar que elas estavam, Naty viu o carro e então puxou Maya em direção ao carro, as duas entraram no banco de trás e enquanto as duas não paravam de conversar, dirigi para minha casa.

• ──────14:00────── •

Assim que estacionei na garagem de casa, Maya e Naty já descerem e entraram, peguei bolsa que estava minhas luvas e minhas roupas, tranquei o carro e entrei em casa, deixei a bolsa perto da área de serviço, que ficava a máquina de lavar e mais outras coisas de serviços de casa, subi as escadas e assim que entrei no quarto, já procurei uma camisa e uma cueca box e fui tomar banho, não suporto estar grudando de suor.

Tomei um banho gelado, me vesti e sai do banheiro secando o cabelo, dando de cara com Maya mexendo na minha pasta de desenhos realistas.

Carina: - não está no quarto errado? - Estendi a toalha na varanda e voltei para o quarto- Sra. Miller- a chamo e ela rota a cadeira da escrivaninha para meu lado, me encosto perto da parede e cruzo os braços.

Maya: - não acho Sra. Rivera, Naty saiu com algumas amigas- saiu sem ela? Que milagre.

Carina: - então você resolveu invadir meu quarto? - Maya vestia uma blusa cinza larga com algumas estampas de um desenho, acompanhada com um short preto meio rasgado.

Maya: - quase isso, eu ia te chamar para assistir filme comigo, minhas mães vão fazer o jantar, então como belas futuras sogras, elas pediram para te convidar- essa menina viu, não tem como não se apaixonar por essa baixinha.

Carina: - vejamos bem, suas mães querem que eu vá ao jantar, isso é meio estranho não acho uma boa ideia- não que eu não queira ir, mais tenho medo da entrevista que elas vão fazer.

Maya: - por favor Cary- ela se levantou e veio até mim, parando em minha frente, fazendo uma carinha manhosa.

Carina: - vou pensar no seu caso mocinha- vejo seus olhos lacrimejar, que bela artista a globo está perdendo- tá bom, eu vou- reviro os olhos e ela dá um sorriso de orelha a orelha. Ainda nos olhando, levei minha mão direita ao seu rosto e o acariciei, a mesma fechou os olhos e calada sentia meu toque em seu rosto. Aproximei nossos rostos e dei um pequeno selinho calmo e carinhoso, Maya levou uma as suas a minha nuca e colou nossas bocas, dando início a um beijo calmo e carinhoso, a peguei no colo e com cuidado a coloquei na cama, porém em momento nem, o beijo parou. Com calma, uma as minhas mãos percorriam seu corpo, na esperança de poder senti ló, sem muita brutalidade e sim com carinho e calma.

Uma Segunda Chance De AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora