Se beber não engravide

Capitulo 27

Henry Cavill

O silêncio tinha tomado conta do lugar a alguns minutos, mas com toda certeza ouvir seu choro de dor era o som mais triste que eu poderia ouvir em toda minha vida.

Eu tinha o kal e não imaginava minha vida sem ele, muito menos perdê-lo dessa forma.

Envenenada, quem teria coragem de fazer isso com um animal? Por mais que seja uma cobra ainda sim merecia todo o respeito, não so ela como todos os animais que existem.

Mas vê-la sofrer daquela forma acabou comigo, ela se mantém forte por tantas coisas e ouvi-la chorando daquele jeito não só quebrou a mim como a todos que estão na sala.

Daniel e Guilherme tentam conter as lágrimas, stayce e janelle choram silenciosamente, a mãe da rayne esta com o rosto entre as mãos, creio que o homem mais velho seja o pai dela, ele está apoiado na parade olhando para cima, percebo suas lágrimas escorrendo.

Todos estávamos compartilhando a mesma compaixão e empatia pela perca.

— Eu vou ver como ela ta — O pai dela fala.

Mas antes que ele prossiga seu caminho ao olhar para a porta ele para, la estava ela, com o olhar firme apesar das olheiras e inchaço denunciarem seu choro recente.

Ela estava com a pose de sempre, forte e impenetrável.

— Adiantei a consulta para saber o sexo para amanhã as 09:30 — Avisa — Eu vou dormi no henry e de la volto pra casa pra tomar um banho e pegar meus pais para a consulta, espero vocês lá.

Ela me olha e entendo o seu pedido silencioso, ela queria ir embora o mais rápido, me levanto indo em sua direção mas sou parado pelo seu pai.

— Não conversamos ainda, mas se você magoar minha filha eu juro que não me responsabilizo pelo que vai te acontecer! — Ameaça firme — Quando seu filho(a) nascer você vai me entender.

Apenas assinto com a cabeça e continuo andando, a mãe de rayne termina o abraço e me da um sorriso de lado.

Rayne anda na frente em direção ao elevador, quando chega nos entramos em silêncio, mas não queria que ela se sentisse sozinha.

Entrelaço nossas mãos em uma aperto firme na qual retribui mesmo sem esboçar qualquer reação.

O elevador chegar no andar solicitado e nos saímos juntos de mãos dadas, por mais que seja estranho eu estava gostando de senti-la perto de mim. De poder ajudar mesmo que seja apenas na presença sem expressar muita coisa.

Ela entra no carro e apoia a cabeça na janela ainda quieta, me sento no banco do motorista e ligo o carro, enquanto dirigia coloco a mão em sua coxa mas ela pega minha mão e coloca em sua barriga com a sua por cima. Então percebo os chutes do bebê no local.

Estávamos conectados como uma familia. Ainda era estranho pra mim tudo isso, mas era um estranho bom.

Ela ainda olhava para estrada através da janela, mas com certeza se sentia um pouco mais confortável, quando chegamos em casa a ajudo a sair do carro e entramos em casa para evitar uma exposição demorada no frio.

— Quer se deitar um pouco? — Pergunto.

Ela assente, a guio ate meu quarto, ela se senta na cama observando o cômodo, percebo que ela ainda estava com a mesma roupa que passou o dia, ela precisava de um banho para relaxa e descansar tranquila, não posso imaginar a carga de sentimentos que esta em seu coração agora.