Se beber não engravide

Capitulo 33

Rayne Arantes

— Esta linda grávida! — Gabriel diz com o sorriso cafajeste dele.

Respiro fundo para controlar minhas emoções e não perde meu réu primário aqui em Londres, no Brasil eu pelo menos podia suborna e viver de boa na cadeia.

— O que foi querida? Esta tão feliz por me ver que ficou sem palavras? — Pergunta me avaliando de cima a baixo.

— O ego de um rei do Egito! — Falo sorrindo debochada — Obrigada pelo elogio mas tudo que vem de você eu dispenso.

— Esta tão brava, porque? — Questiona se sentando na cadeira a minha frente.

— Você ainda pergunta? — Ironizo — Talvez seja o nosso passado em sí!

O sorriso dele aumenta como se estivesse lembrando do momento mais épico de toda a miserável vida dele.

— Você sempre foi uma boa aluna, dentro e fora da sala — Diz me encarando — Mas na cama com toda certeza você quem me dava aula.

— Claro, até não aceitar mais ser sua amante! — Falo irônica.

Ele revira os olhos e se levanta andando pela sala, eu apenas observo seus movimentos, gabriel era astuto quando o assunto era sedução, não é atoa que o pilantra pegou metade da faculdade enquanto ainda estava casado, incluindo eu.

— Era apenas um casamento de fachada, não havia mais nada que nos ligasse como um casal a muito tempo meu amor, sabe que sempre fui louco por você — Diz olhando para a vista da janela — Nunca a deixaria ir embora sem mim.

Seu olhar se encontra com o meu, era tão malicioso que me faz ter uma sensação estranha, é não era boa, automaticamente coloco minha mão na barriga como um instituto de proteção.

— O que esta fazendo em Londres? — Pergunto.

— Cuidando da minha empresa — Fala — Assim como você está cuidando da sua, me diga, como estão as coisas? Uma jovem e tão bela milionária não deve ter uma vida tão calma assim ..

Seu olhar recai sobre minha barriga e meu instinto grita mais ainda por proteção, gabriel sempre teve um olhar assim, mas enquanto eu estava apaixonada achava malicioso de um jeito erótico, mas não, sempre foi um olhar com segundas intenções, cruéis ou não.

Ele anda em minha direção à passos lentos e olhar predatório.

— Aproveite o momento — Seus lábios se aproximam do meu ouvido sussurrando — não sabemos quando as coisas mudam rapidamente.

Aperto minhas mãos com força, ainda olha pra frente tentando ao máximo controlar minhas expressões faciais, não podia dar o gosto a ele de me ver impactada pela sua fala. Não de uma maneira boa.

Ele me observa o sorriso se estende e logo me da um beijo no canto da boca.

— Ainda vamos nos encontrar querida — Diz.

Ele logo vai embora e eu liberto toda a respiração que eu prendia e não percebia.

— O que vamos fazer agora? — Janelle aparece perguntando — Ele é um dos nossos rivais!