Fato interessante do dia: Eu queria escrever sobre essa pessoa há muito, muito tempo, mas acabei enrolando tanto que a amizade recomeçou e acabou de novo, ironicamente. Talvez até seja melhor assim, não sei. Ah e dessa vez não tô escrevendo de madrugada então talvez isso aqui faça um pouco mais de sentido, pelo menos eu espero. Enfim, mais uma vez tô escrevendo sobre o Disaster (na real não escrevi tanto assim sobre ele, mas definitivamente falei até demais sobre ele fora daqui) porque eu dei a burrada de fazer as pazes com ele no começo desse ano e obviamente não deu certo. Tem contexto pra isso, ok?
No caso, depois que a pandemia acabou e a gente pôde sair pros lugares de novo, nós dois voltamos a ter que conviver no mesmo ambiente pelo menos uma vez por semana, ele não aparecia o tempo todo, mas o medo e nervosismo dele aparecer tava lá o tempo todo, eu não tinha paz alí... enfim, eu finalmente tinha conseguido perdoar ele depois de muito tempo pirando pra caramba, mas ainda tinha aquele nervosismo que não ia embora de jeito nenhum... não perdoei ele por algum tipo de merecimento ou coisa do tipo, fiz isso principalmente por mim mesmo, não gosto de guardar mágoa e ele foi a pessoa que mais me fez guardar esse tipo de coisa, o cara realmente ferrou demais com a minha cabeça, uma alegria. Teve muita gente que me fez muito mal e é até difícil comparar, mas considerando que o pensamento dele fica reaparecendo com muito mais frequência do que qualquer uma daquelas pessoas, acho que dá pra dizer que ele foi quem mais me afetou. Mas enfim, eu precisava me livrar desse nervosismo, não queria surtar por medo de encontrar ele no corredor e ter aquele sentimento de insegurança só de pôr o pé alí dentro, então um dia decidi ir falar com ele e fazer as pazes. De novo, não porque ele merecia, mas porque eu precisava disso pra ficar melhor.
Até aí tudo bem, mas depois que as coisas complicaram, um completo fiasco... e eu admito, acabei recaindo em hábitos e pensamentos antigos, pensando em criar algum tipo de amizade mais estável, porque na minha cabeça, desde que eu não ficasse vulnerável pra ele, não teria problema, era só não se aproximar demais. Mas ele não pensava bem assim. A gente voltou a se falar, pelo menos de vez em quando, e sempre tinha um fundo meio estranho, que alguma coisa tava errada, e não tava vindo de mim. Eu tava bem com ele, fazer as pazes realmente tirou esse desconforto de mim, mas não tirou dele. Cada vez mais isso foi ficando mais e mais aparente, até que um dia ele foi falar comigo sobre isso, de uma péssima maneira, num péssimo dia, já tava me sentindo sozinho aquele dia porque literalmente eu tava sozinho alí, nenhum amigo, ninguém que eu conhecesse por perto, só infelizmente ele, e ficar junto dele foi uma péssima ideia (o que deveria ter sido óbvio). Pelo menos os amigos dele são legais, espero que ele não faça mal pra eles também. Eles realmente me acolheram naquele dia, mas depois ele falou que não só era pra eu não ficar perto dele, mas também dos amigos dele (que ironicamente mais tarde foram atrás de mim). Eles com certeza absoluta não fazem ideia do que aconteceu, até porque se soubessem não ficariam comparando a gente, o jeito que a gente fala, o estilo, a personalidade, sei lá mais o que.
Não quero mais ser parecido com você, antes achava que por sermos parecidos e termos tanta coisa em comum, talvez uma amizade diferente pudesse sair dalí, e se afastar seria quase que um desperdício. Mas agora só quero distância, eu mudei, você mudou, mas não o que precisava. A essência ruim ainda é a mesma, e só um milagre pra consertar esse desastre de pessoa. Não gosto mais das mesmas coisas, não penso mais do mesmo jeito, fico feliz que mudei, até porque não sou tão associado com você agora. Enfim, depois de um tempo você voltou a falar comigo do nada, então decidi manter o contato, continuar conversando, confuso por achar que tinha mudado de ideia em se afastar de novo. E de novo você parou de falar comigo, depois de alimentar aquela esperança infeliz que eu por algum motivo tinha de manter algum tipo de amizade pelo menos, o que me deixou ainda mais confuso.
De qualquer forma continuei tentando manter contato, apoiando sua banda como pude, agindo como eu faço com qualquer outro amigo meu, porque era só isso que eu queria, não aquilo do passado, só uma amizade. Credo, toda vez que escrevo ou falo de você parece que tô falando de um ex ou coisa do tipo. Queria não ser super sensível emotivo besta trouxa carente pra não me submeter a esse tipo de situação deplorável. Enfim, mais uma vez você foi falar comigo que era pra eu me afastar, que dessa vez era pra fingir que a gente não se conhecia e por algum motivo você disse que ficava extremamente mal toda vez que me via com seus amigos... isso aí nunca vou conseguir entender, que cara esquisito hein. Mas tá, vou me manter longe. Antes de continuar, quero deixar claro pra seja lá quem tá lendo isso que eu não vou ir atrás dele, não vou tentar fazer nada pra "recuperar" a amizade, não vou fazer nada do tipo. Só tô escrevendo aqui pra tirar um pouco da minha cabeça o que infelizmente fica voltando de novo e de novo. É nesse tipo de situação que queria poder esquecer as coisas de propósito, ele não é uma boa memória, nem de longe. E como pessoa, pior ainda.
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Dusk
Phi Hư CấuMeu nome é Dusk e essa é uma tentativa minha de lidar com o que acontece comigo. E de talvez viajar um pouquinho.