Sunset

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Olá! De novo eu passei um tempão sem escrever aqui e brotei com inspiração do nada enquanto tô me recuperando de uma dor de cabeça danada, mas pelo menos não tá de madrugada agora! Então, tá tudo virado de ponta cabeça, não necessariamente de um jeito ruim, mas muita coisa mudou de um jeito em que muita coisa ficou ao contrário; agora eu que tô cuidando e aconselhando a Violet, a Cliche tá muito menos trouxa (eu ouvi um amém????) e não tá gostando de ninguém, aliás a gente virou um trio agora... enfim, sobre a Spider, não sei como me referir a ela agora porque o nome não faz mais sentido, nós conversamos e deu tudo certo, a gente fez as pazes, temos meio que uma amizade mais superficial, tá tudo bem tranquilo entre a gente.

E acabou que eu resolvi conversar com mais duas pessoas depois disso, primeiro foi o Ash, porque ele tava querendo se desculpar de verdade com todo mundo que ele fez mal, então só cheguei pra deixar ele pedir desculpas pra mim também, porque antes disso eu tinha deixado bem claro que nunca mais queria falar com ele... bem, eu mudei de ideia e até agora não deu problema; a gente se resolveu, conversou e de novo, amizade superficial. Levou um tempinho até ajeitar os limites, porque não quero que ele chegue tão perto ao ponto de me afetar de verdade, e por incrível que pareça, isso tá dando bem certo. Mas óbvio, se algo der errado e eu ver que começou a fazer mal, eu já me afasto de novo. Dessa vez não vai machucar, porque nem vou dar tempo disso acontecer. Mas também quero que tudo fique tranquilo, sem ressentimentos, sem desespero nem nada... enfim, e um pouco depois foi o terceiro (e provavelmente último).

O Disaster. Pois é. Soa trouxa? Talvez, mas tenho uma boa explicação aqui. Eu acabava encontrando ele na igreja (já falei que a gente vai na mesma igreja aqui? Se não, agora falei) e toda vez era um surto porque não queria ver ele, então eu não tinha paz direito alí. Com o tempo eu também percebi que tava me forçando a ter raiva dele, me segurando naquela mágoa por medo de deixar tudo se repetir. Decidi que era melhor tentar me livrar disso, então fui tentando me curar, entender melhor o que aconteceu, entender o porquê daquilo ter acontecido, o que eu tinha feito de errado, o que ele realmente tinha feito de errado, o que a minha memória e mágoa distorceram... tudo. Finalmente eu consegui entender isso tudo, e assim me livrei desse peso todo. Mas achei melhor também falar com ele, porque eu acabaria me esbarrando com ele alguma hora e teria um climão chato... eu não queria isso. Então resolvi ir falar com ele, pra falar que perdoei e não queria ter nada de ruim com ele. Deu tudo certo também, hoje em dia a gente tem conversado mais sobre música e parece que ele realmente melhorou, mas ele também vai ficar nesse cantinho das amizades superficiais. Melhor assim, sem muita emoção, desabafo, nada, só conversa aleatória, coisa mais por cima, mais tranquila. Não posso e não vou dar brecha pra ser machucado de novo, mas de qualquer forma, agora já sei me defender, já sei o que fazer, tá tudo muito melhor agora. Mas seria melhor um outro nome pra ele, na real um novo nome pros três... alguma hora eu vejo isso.

Enfim, também percebi que eu tenho melhorado de verdade, tudo tá diferente e vai continuar mudando. Agora comecei a ver que também preciso de pessoas novas, mas em lugares específicos, que possam me ajudar. Também preciso correr atrás do meu futuro... ou presente. Um pouco dos dois. Consertei tanta coisa de um lado, mas ainda tem tanta coisa pra resolver, é quase uma sobrecarga, mas sei que consigo. Meu coração e meus círculos estão melhores, mas ainda tenho minha mente, meu corpo, meu espírito, meu futuro e meu presente pra deixar ajeitados também. Vai ficar tudo bem, tenho certeza disso.

Eu ainda sou o Dusk, mas agora sinto que sou realmente uma versão melhor do que antes, com mais cores, mais vivo, asas abertas, braços soltos, ainda preciso aprender a colocar meus pés no chão, mas a melodia vai continuar cada vez mais bela. Não só um tom feliz, ainda tenho os tons graves e agudos, um violino meio dramático, um piano bem calminho, uma bateria, um violoncelo, violão, guitarra, baixo, saxofone, ukulele, xilofone, trompete, clarinete, teclado, pandeiro, uma música eletrônica que não sei de onde tá vindo, um monte de sons, um caos, mas ainda sou eu, mesmo de outro jeito. Tem tantos sons que não sei exatamente de onde vêm, mas ainda vou descobrir, alguma hora essa orquestra mirabolante vai fazer mais sentido. Sou infinitamente grato por todo mundo que me ajudou, me acompanhou, me deu direção, me ajudou a achar as notas certas, a montar minha própria partitura, pintar minha própria parede, deixar tudo ainda mais colorido. E agora eu mesmo vou continuar indo em frente, descobrir melodias novas, tintas diferentes, sei lá, me virar ou algo assim.

Ok, eu dei uma boa viajada agora. Não sei se fez muito sentido, mas... é, talvez dê pra entender alguma coisa (eu espero). Minha dor de cabeça tá quase acabando, olha que legal gente! Quem diria que viajar na maionese e expôr coisa sobre a minha vida iria ajudar nisso. Enfim, tem muita coisa que preciso resolver, ainda quero perdoar mais pessoas... mas maior parte não vou conversar porque não vale a pena. Acho que foi bom soltar esse bando de coisa aqui, talvez eu faça isso com mais frequência e faça mais cartas bonitinhas aqui também, quem sabe.

- Dusk

DuskOnde histórias criam vida. Descubra agora