Capítulo 22 - memórias ruins

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Não me pergunte o porque, mas esse é um dos meus capítulos favoritos 🥺
Tenho quase certeza que queria falar alguma coisa, mas não lembro Oq é, enfim a memória ruim 😍
Sem mais delongas, aproveitem o capítulo com uma narração especial 😁

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O amor não é um sentimento que lhe enfraquece. É um sentimento que lhe dá forças para lutar.

✧*:.。. Mikoto .。.:*✧

Alguns anos atrás

Atravesso a porta de vidro que dá para o jardim, Sasuke está sentado em frente aos seus brinquedos de madeira, mas sua atenção está totalmente no irmão e em seu pai que treinam mais a frente.

— No que meu pequeno está pensando? — me abaixo ao seu lado, acariciando seus cabelos escuros.

— Itachi é incrível! Não é, mamãe? — ele se vira para mim, sorrindo de orelha a orelha — Eu queria ser como ele. Por que eu não posso?

Sasuke faz um bico adorável, tornando-se impossível não apertar suas bochechas. Meu filho reclama de dor e pede para que eu pare com isso. Mas, ele é tão adorável, que é difícil não apertar suas bochechas.

— Já conversamos sobre isso. E você também é incrível ! — sorrio para ele, que fica feliz com minha resposta.

Observo as chamas ao redor de Itachi se apagarem e meu filho mais velho se senta no chão, exausto do treinamento. Fugaku finalmente me nota, acenando para mim enquanto vou até eles.

— Evoluiu muito, meu filho! Fico feliz com seu desempenho! — o ajudo a se levantar não me importando ao abraça-lo, mesmo que esteja todo suado.

— Estou sujo, mamãe. — ele reclama.

— Foi muito bem no treinamento, Itachi. — Fugaku o elogia, em seguida se virando para mim — O que aqueles velhos do conselho queriam?

É inevitável fazer uma careta em desagrado.

— Relatar problemas. Um que eles mesmos poderiam ter resolvido.

— Se precisar da minha ajuda, conte comigo. — Fugaku se oferece, assim como aprendeu que deve ser feito.

Não me casei por amor.

Quando era mais jovem, fui treinada para ser uma rainha. Era filha única dos antigos monarcas e carrego comigo o dom do trovão. Mas, quando descobriram Fugaku, um jovem com sangue real que carregava consigo poderes de fogo, o conselho decidiu que era impossível não nos unir em matrimônio. Fugaku era um parente distante, abençoado com um dom, um dom poderoso e indestrutível. O conselho achou interessante nossa união, queriam saber se nossos filhos poderiam herdar os nossos poderes. Os dois ao mesmo tempo. Algo impossível.

Itachi nos dá as costas, caminhando até onde Sasuke está brincando, fingindo não notar a presença do irmão mais velho. Itachi se aproxima sorrateiro e pega Sasuke pelas pernas o jogando por cima do ombro. O caçula grita, mas logo os dois estão rindo e se divertindo com a brincadeira. Rio para eles, os encarando com amor.

Quando disseram-me que seria obrigada a me casar, contestei até o último momento. Não conseguia aceitar a ideia de que usariam meus filhos. Filhos que não existiam e nem eram planejados na época.

— Eles estão crescendo rápido. — Fugaku comenta ao meu lado, rindo quando Itachi pula no lago com Sasuke no colo.

— Sim, eles estão.

Depois de finalmente aceitar a ideia absurda do casamento, não questionei mais nada. Eu faria de tudo para ser uma boa rainha. Quando Itachi nasceu, um novo vínculo havia sido criado. Éramos uma família agora. Foi inevitável não passar a amar o bebê em meus braços e seu progenitor.

Por Konoha Onde histórias criam vida. Descubra agora