Capítulo 2- Os deveres de um rei

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Pense no futuro, como rei você deve fazer sábias escolhas, não pense depender de ninguém, mas não faça nada sozinho. Sua companheira deve lhe ajudar em tudo, ela deve ser seu suporte, sua força e paixão. Um rei não é nada sem sua rainha.

✧*:.。.Naruto.。.:*✧

As ondas do mar batiam forte no rochedo a baixo de mim e por pouco as gotículas de água não atingiam minha capa vermelha — o que era meio  irônico, pois eu detestava qualquer peça de roupa vermelha — o Sol estava prestes a se por e o céu era tingido por um alaranjado tão belo que chegava a ser digno de uma pintura.

Eu estava completamente hipnotizado por aquela vista e também prestes a tirar minhas roupas e dar um mergulho no mar. Fazia tanto tempo que eu não sentia a brisa litorânea que até falta de voltar pra casa  com a boca salgada e os cabelos grudentos eu estava.

A brisa me atingiu em cheio e meus cabelos esvoaçaram, mantinha uma perna dobrada sobre uma pedra e a outra esticada, mãos na cintura, uma delas segurando a bainha da espada.

Eu me sentia um príncipe dos contos se fada.

Sai dos meus desvaneos quando gritos agudos e estridentes chegaram aos meus ouvidos.

O que poderia estar acontecendo ? Olhei em volta meio atordoado em busca de quem precisasse da minha ajuda e ao longe vi uma bela garota sendo cercada por vários homens armados.

Covardes!

Não me pergunte como, mas no segundo seguinte o rochedo já estava bem longe e eu corria desenfreadamente até a garota.

O homem a pegou nos braços e a jogou sobre o ombro como se fosse um saco de batatas. Suas roupas eram rosa ben chamativo — bem feias na verdade — e seus cabelos eram longos e negros.

— Me solte seu paspalho! — a garota ordenou dando tapinhas nas costas do brutamontes, mas nem cócegas ele deve ter sentido.

O homem se virou e começou a andar, eu corria logo atrás ao resgate da jovem donzela.

A garota levantou seu rosto, mas eu simplesmente não vi nada, parei alguns segundos e esfregue meus olhos na tentativa de enxergar melhor, mas ela não possuía rosto, um leve borrão cobria sua face, mas eu ainda podia ouvir sua voz aguda.

— Por favor, me ajude príncipe Naruto!

Aquilo foi o suficiente para eu voltar a minha missão de resgate e no instante seguinte eu estava derrubando um dos três brutamontes pelas costas, enquanto o outro vinha pra cima de mim pela esquerda e o sequestrador abusado se afastava com minha princesa.

— Ei! Aonde pensa que vai com minha princesa ?

Tudo o que consegui foi arrancar risos do homem alto e careca.

O segundo delinquente sacou sua espada e veio pra cima de mim, minha atenção estava dividida entre o homem que mais parecia um panda devido suas marcas nos olhos e o imbecil jogado no chão que parecia ter morrido com um simples soco — fracote, fácil demais pra ser verdade.

Trocamos alguns golpes e o panda acabou tropeçando nos próprios pés — Não se fazem mais vilões como antigamente ! — e se esborrachou no chão.

De repente eram só eu, o sequestrador e a princesa do vestido cafona.

— Se acha muito espertinho não é príncipe ?! — O homem disse após jogar a princesa de forma rude no chão — que  de alguma forma estava amarrada e amordaçada —  a garota soltou um gritinho voltando a pedir por ajuda.

Não troquei palavras com o homem apenas parti pro ataque e depois de alguns minutos ele chorava abraçando as pernas.

Ridículo?!

Por Konoha Onde histórias criam vida. Descubra agora