Alex Foster, é um agente de TI da polícia federal, conhecido por ser um homem divertido, brincalhão, lindo e muito sexy. Ele sempre preferiu viver sua vida como se estivesse em um show de diversões, pois a mesma se resume em baladas e festas. Entret...
O que está acontecendo? dentro de um mundo sem paz, encare..
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Após desligar a chamada, fico ainda tentando processar a notícia que meu melhor amigo Bernardo me deu. Mais do que nunca agora estou preocupado pois a denuncia que fizeram para a DP é sinal de que essa morte tem ligação com o processo de investigação que tá andando até então. Eu espero que essa morte que aconteceu agora não tenha ligação com o inquérito do Nicolas, o meu suposto cunhadinho, por que se estiver, o problema vai ser bem mais complexo e bem mais complicado, afinal de contas, Nicolas é irmão da minha namorada.
Eu não quero que Mel se decepcione mais do que já se decepcionou com o seu irmão, um envolvimento dele nesse crime pode deixa-la desestruturada emocionalmente. Tenho tanto medo de vê-la chorando pelos cantos. Ainda mais agora que nos acertamos, que já está tudo bem com a gente.
O pior de tudo, é que sabemos que o Nicolas não é flor que se cheire. Ele é o tipo de cara que passaria por cima de tudo para ter o que quer, pior seria se fosse por dinheiro. Ele é bem do tipo de uma prima minha, a Lívia, digamos que ela é a ovelhinha negra da família. Mas, eu vou deixar para falar dela em um outro momento por que esse eu só consigo pensar na merda que seria se o Nicolas tiver envolvido com isso.
Por que, lembrando, esse caso só caiu lá no departamento por que essa denuncia anônima deixou bem claro que a pessoa morta tem tudo haver com o inquérito, só o que me resta é ir até o local. Porém antes disso, eu preciso conversar com Melzinha, não posso sair assim do nada.
Fico parado no meio da sala tentando ainda me manter calmo. Mas, de repente, eu ouço a voz da minha namorada ao se aproximar devagar, seus passos são lentos.
— Amor? — Mel diz chegando perto de mim, então eu viro em sua direção ao deixar o meu celular dentro do bolso traseiro da minha calça jeans.
Os nossos olhos se encontram, então eu percebo o quão ela está curiosa e preocupada com o que interrompeu o nosso momento prazeroso. Confesso que estou puto com essa interrupção pois eu tava curtindo tanto nosso momento romântico.
Pela primeiríssima vez, Melzinha foi tão carinhosa comigo, chegando ao ponto de me chamar de amor, coisa que eu tinha certeza que ela jamais faria, mesmo sendo algo tão bobo. Oras, qualquer um pode ser chamado de amor, não é verdade?
Mas, para mim, o conceito de amar, basicamente está nitidamente ligado a um sentimento bem forte , verdadeiro e genuíno. Eu sei que falar só amor, não significa um eu te amo, e eu nem sei se já sinto isso, mas eu confesso que só de ouvir ela ter me chamado de amor, senti algo bem parecido como quando se ouve um eu te amo. Só que, eu não posso falar antes de ter certeza, esse é o certo a se fazer. Ainda mais eu, um cara que já foi pisado por alguém que dizia a frase eu te amo, e me chamava de amor.
— Oi amor...— digo a olhando muito preocupado, afastando tais pensamentos que agora estão cozinhando o meu juízo.
Mel chega mais perto de mim, então eu a puxo para mais perto ao agarra-la pela cintura, colando o seu corpo no meu. Ah, só esse cheirinho doce dela para me acalmar! É um cheiro diferente, parece morango, seus cabelos também são tão cheirosinhos.
