Christopher von Uckermann, 30 anos, Cidade do México, empresário e herdeiro de uma tradicional loja do ramo de peças para carros importados fundada por seu avô vindo da Suécia há 48 anos.
Dulce María Saviñon, 30 anos, Cidade do México, advogada por...
Saio do banho e Dulce está jogada na cama, me aproximo dela e noto que está dormindo. Rio com a cena, ela teve uma manhã intensa e agora deve estar bem cansada. Cubro ela e visto uma roupa, depois me deito ao seu lado e aproveito para tirar um cochilo, quando desperto, vejo no celular que se aproxima do meio dia, então decido acordá-la.
Christopher: linda... - Sussurro acariciando seu cabelo e depositando um beijo delicado em sua testa.
Dulce: que horas são? - Ela resmunga.
Christopher: quase meio dia, hora de almoçar... - Ela coça os olhos e depois se aproxima ainda mais de mim, envolve um braço em minha cintura e se aconchega em meu peito, estamos deitados de frente um para o outro. Sorrio com o ato dela e deposito mais um beijo em sua testa. - Não quer almoçar agora? - Pergunto depois de alguns minutos de silêncio.
Dulce: não fala nada agora, não. Só me deixa ficar quietinha aqui... - Diz e sinto ela inalar meu cheiro. Meu coração acelera e a abraço, a aconchegando ainda mais em mim.
Fecho meus olhos sentindo aquela sensação de tê-la em meus braços e fico refletindo em como ela fez a diferença na minha vida desde o momento em que nos conhecemos, em como muita coisa perdeu a graça para mim e que sempre anseio para estar na companhia dela. Não é só o sexo com ela que é bom e me faz esquecer de tudo, a presença dela me agrada, as nossas conversas... Em meio a pensamentos rio pelo nariz e ela resmunga perguntando o que aconteceu.
Christopher: acho que é fome. - Rio.
Dulce: vamos almoçar aqui? - Abre os olhos e levanta a cabeça para me olhar. Nego.
Christopher: quero te levar em um lugar...
Dulce: onde vamos?
Christopher: surpresa! - Beijo sua testa.
Dulce: me fala, por favor... - Nego com a cabeça e rio pelo nariz. - É um restaurante?
Christopher: é... Mais ou menos... - Ela franze o cenho.
Dulce: eu vou gostar?
Christopher: com certeza! - Sorrio.
Nos levantamos e nos arrumamos para sair, digo para ela que ficaremos a tarde toda nesse lugar surpresa. Durante o caminho fomos conversando, ela relembrava animada a manhã de surf que teve e disse que gostaria de fazer isso mais uma vez, então disse a ela que poderíamos surfar no México. Depois de quarenta minutos chegamos em nosso destino, levei Dulce para conhecer Little Italy, um bairro em San Diego de origem italiana. Consigo estacionar o carro próximo a entrada do bairro e depois descemos.
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Dulce: Little Italy? - Pergunta enquanto entrelaça nossas mãos.
Christopher: é um bairro de descendência italiana aqui em San Diego. É o maior bairro de origem italiana da América do Norte, na verdade. Você vai adorar! - Sorrimos.
