| Dulce |
Flashback on
Acordo no dia seguinte um pouco perdida e mais cansada do que quando fui dormir. Tento me mexer na cama mas braços fortes envolvem meu corpo.
Com muito cuidado, consigo sair, e quando penso em levantar da cama, ele segura um de meus braços.Christopher: está cedo ainda, volta a dormir! Deita aqui comigo! - Diz com a voz rouca de sono e com os olhos ainda fechados.
Dulce: bom dia pra você também!
Christopher: só vai ser bom se você voltar a deitar aqui comigo... - Afunda o rosto no travesseiro. Rio pelo nariz.
Dulce: eu vou no banheiro e já volto. - Ele assente ainda sonolento. Vou até o banheiro de seu quarto e lavo meu rosto para despertar um pouco, depois vou fazer xixi. Sinto uma leve ardência, muito leve mesmo. Levo minhas mãos a boca e rio baixinho da minha situação. A que ponto cheguei!
Christopher: o que foi? - Pergunta quando entra no banheiro e abre a torneira para lavar o rosto.
Dulce: talvez eu precise de uma pomada... - Prendo o riso.
Christopher: o que aconteceu? Eu te machuquei? - Noto uma preocupação de sua parte.
Dulce: não! Fica tranquilo, foi tudo maravilhoso! É só o resultado de uma noite bem vivida, acho que nem de pomada vai precisar. - Rio pelo nariz.
Christopher: isso que só foram seis vezes, imagina se tivéssemos partido para o sétimo round? - Ele gargalha.
Dulce: estava tão bom que eu não queria parar, mas o cansaço falou mais alto! - Mordo o lábio rindo.
Christopher: podemos continuar a hora que você quiser... - Me puxa para ele e funga meu pescoço.
Dulce: olha, vendo ele assim, duro na minha frente, é difícil resistir... - Seguro seu membro e faço movimentos leves de vai e vem.
Christopher: conchinha até certo ponto é bom, mas dormir de conchinha... O resultado é esse, acordar mais duro do que o normal e com o braço dormente. - Faz careta. - E, não precisar resistir, não... - Me abraça pela cintura.
Dulce: está reclamando? Está reclamando de ter dormido de conchinha comigo depois de seis rodadas de sexo? - Finjo indignação.
Christopher: boba, claro que não! Mas é isso o que acontece mesmo. - Ri pelo nariz. - E aí, vai continuar resistindo? - Rouba um selinho.
Dulce: ainda estou cansada, mas quero te chupar, e é exatamente isso que vou fazer! - Mordo o lábio dele e ele sorri vitorioso. - Preciso de uma escova, tem uma sobrando?
Christopher: na primeira gaveta. - Abro a gaveta da pia do banheiro e pego uma escova que ainda está fechada. Escovamos nossos dentes e voltamos para o quarto dele.
Dulce: você tem uma vista bonita. - Digo enquanto abro um pouco a cortina e olho pela enorme janela de vidro. - Você tem alguns vizinhos de prédio na mesma altura da sua cobertura, não sente vergonha de ficar andando nú pela casa, não?
Christopher: você também está nua... Eu estaria me preocupando se alguém estivesse te vendo, essa é uma vista que não quero que ninguém tenha! - Rio debochada. - Mas, respondendo a sua pergunta, quem está de fora não consegue visualizar nada aqui dentro.
Dulce: hum... - Faço bico e levanto as sobrancelhas enquanto caminho em sua direção. Ele está sentado na cama.
Christopher: vem aqui comigo! - Bate uma das mãos em sua perna para que eu sente em seu colo. - Está com fome? Quer comer alguma coisa antes? - Pergunta acariciando meu rosto assim que me sento em seu colo. Eu assinto. - Vamos ver o que tem na cozinha, qualquer coisa posso pedir um café para nós!
Dulce: falando nisso, que horas são? - Me levanto de seu colo e procuro por meu celular. - Meio-dia. Aposto que a Fuzz e meus pais estão desesperados por notícias minhas.
Christopher: Fuzz é a sua cachorra? - Rio da pergunta dele.
Dulce: Fuzz é a Fernanda, a amiga com quem fui pra balada ontem.
Christopher: e por que seus pais estariam desesperados? Você não disse que mora sozinha? - Pergunta coçando os olhos. Está com uma carinha de sono linda.
Dulce: aos domingos almoçamos todos juntos na casa deles. Não disse? Mandaram várias mensagens. - Rio enquanto respondo minha mãe e minha amiga no WhatsApp.
Christopher: ah, antes que eu esqueça, me passa seu número... - Se levanta para pegar o celular e me entrega para que eu salve meu contato.
Dulce: pronto! - Entrego o celular para ele. - Vamos comer alguma coisa agora? - Ele assente e segura minha mão nos guiando para o andar de baixo onde fica a cozinha.
Christopher: o que você quer comer? Posso preparar alguma coisa pra nós ou pedir...
Dulce: hum... Tanto faz... O que você quer?
Christopher: waffle? Panqueca? - Me olha sugestivo.
Dulce: tem nutella?
Christopher: nutella? Hum, acho que não... Acho que nunca comprei. - Diz enquanto abre os armários. - Tem manteiga e mel... Eu costumo comer assim...
Dulce: pode ser! - Ele assente e começa a preparar o nosso café da manhã em pleno meio-dia. Enquanto ele preparava, conversamos um pouco sobre nossos gostos culinários e sobre restaurantes e cafés que gostamos de frequentar.
Christopher: perto da empresa tem um café muito bom, teve um tempo que estava frequentando demais lá e comecei a engordar. - Conta rindo.
Dulce: a sua empresa é do que? - Pergunto fingindo não saber. E também para tirar a dúvida, Fuzz não tinha certeza de quem ele era.
Christopher: peças automotivas! Peças automotivas para importados. Já ouviu falar da von-Uck?
Dulce: claro! Já levei meu carro lá algumas vezes. A oficina ao lado também é sua?
Christopher: sim! Sempre faturamos muito com a venda de peças, mas abrindo um centro automotivo ao lado da loja nos daria ainda mais lucro, o cliente tem tudo que precisa alí. Gostou do atendimento que teve?
Dulce: sim! Vocês são referência nesse segmento de importados. - Ele assente.
Christopher: e qual seu carro?
Dulce: mini cooper!
Christopher: combina com você! - Ri pelo nariz. - Está pronto!
Comemos juntos e aproveitamos para conversar um pouco mais.
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Locochonxs amadxs, comentem e votem nos capítulos, please, irmões!
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Nosso Plano (Vondy)
FanficChristopher von Uckermann, 30 anos, Cidade do México, empresário e herdeiro de uma tradicional loja do ramo de peças para carros importados fundada por seu avô vindo da Suécia há 48 anos. Dulce María Saviñon, 30 anos, Cidade do México, advogada por...