12 - M•M

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Oioi galerinha da minha vida, algumas explicações importante antes de iniciar a leitura...

Então este capítulo é completamente voltado para o casal Murilia, entendam que é necessário e um momento importante para a fanfic, pois logo chegarmos na parte mais importante da história.

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Suspirei ao entrar na casa do Ju, estava cansada e conhecia meu irmão demais para saber que ele não me deixaria dormir muito, então antes que ele levantasse resolvi que estava na hora de deitar e relaxar um pouco.

Claro que antes, precisaria de um banho relaxante e quente, estava congelando de frio e completamente molhada, devido ao banho de piscina fora de hora. Com um sorriso bobo, subi e entrei no quarto.

Meu coração congelou e meu corpo travou quando olhei para Murilo sentado na cama, seus olhos estavam vermelhos e suas mãos inquietas, como se algo tivesse o incomodado tanto a ponto de fazê-lo chorar. A primeira coisa que veio em minha mente foi o Léo, olhei para ele com o coração apertado e a passos rápidos caminhei até ele, mas antes que tocasse seu rosto ou perguntasse algo, ele se afastou.

Estreitei os olhos o encarando, Murilo levantou e foi para a janela, ouvi um suspiro e uma risada baixa. Mordi o lábio sem entender o que estava rolando, a passos lentos e incertos, caminhei novamente até ele.

— Aconteceu alguma coisa? – perguntei com certo receio.

— Não sei... Me diz você – virou para me encarar.

— Eu não tô entendendo, o que está acontecendo?

Meu coração estava acelerado, os olhos vermelhos do meu namorado me dava calafrios, e não sabia o porque, mas sentia que a culpa era minha. Murilo novamente se afastou e voltou a encarar a janela, mordi o lábio entendo.

— Amor...

— Eu vou pra casa – disse passando por mim.

Pela primeira vez notei sua mala no canto, meu corpo estremeceu e a vontade de chorar me acertou em cheio, aquilo só podia ser uma brincadeira. Ele não iria embora de verdade, iria? Claro que já estava com vontade de voltar pra casa e agarrar meu Léo, mas ir embora assim?

— Murilo, amor por favor...

— Não – falou alto e então travei no lugar. — Por quê? – o encarei. — Tivemos um dia tão lindo juntos... Um momento tão único e nosso, por que entrou naquela piscina e por que deixou que ele te tocasse daquela forma?

— Não aconteceu nada ali, eu.... Eu juro que não rolou nada.

— Não rolou nada antes ou depois do beijo que ele deu em seu pescoço? Marília, eu vi... Não foi ninguém que me contou. Eu vi.

— Pelo amor de Deus, não fala assim – senti as lágrimas em meus olhos. — Meu amor, eu juro que não...

— PARA! – gritou e eu encolhi os ombros.

Murilo tinha uma coloração vermelha em seu rosto, os olhos inundados por lágrimas e um semblante de partir o coração. Ele precisava acreditar em mim, não rolou nada, eu não..

Por Deus, por que entrei naquela piscina?

— Fala baixo, por favor – supliquei.

O homem a minha frente soltou uma risada... Irônica?

— Sou um idiota mesmo...

— Não, meu amor, para – me aproximei dele.

— Eu não tenho mais nada para fazer aqui, só vim por você, porque era importante pra você, mas..

Ligação CovardeOnde histórias criam vida. Descubra agora