Quando olho para ele assim na minha frente com esses olhos verdes tão intenso, parece que meu corpo todo se derrete.
É tão fácil esquecer tudo o que nos rodeia, onde estamos e por que estamos aqui, tudo o que eu consigo pensar é como eu quero me perder nesse olhar e como sua boca é macia e quente quando me beija.
- O que essa cabecinha tanto pensa? Ele questiona me trazendo para a realidade.
- Você disse que queria aprender a ser um dominador? Falo e ele confirma com a cabeça.
- Então você é um dominador? Falo o óbvio apenas para ver ele afirmar mais uma vez.
- Eu não entendo, não entendi por que uma pessoa que sempre recebeu amor e carinho dos pais desde que nasceu, sente prazer em provocar a dor em outra pessoa! Falo e ele acaba rindo.
- Eu não sinto prazer com a dor de ninguém Isabela, você está pensando assim por que está me comparando ao personagem daquele filme, só que eu não tenho nada a haver com ele, não uso o BDSM como uma válvula de escape para traumas de infância. Ele fala firme.
- Não estou pensando só no filme, fiz uma pesquisa na internet. Falo balançando a cabeça quando imagens de mulheres amarradas com partes do corpo a pele estava em tom roxo ou vermelho por causa das cordas prendedor a circulação.
- Eu imaginei que faria isso, na internet normalmente você vai ver a prática em um nível mais agressivo, mas existem várias níveis da prática, algumas delas até casais que não são adeptos ao BDSM usam como a bandagem por exemplo, eu poço garantir que o que eu faço é um nível bem brando, totalmente voltado para o prazer. Ele fala calmo.
- Então os chicotes na parede são apenas de enfeite? Falo com uma pitada de sarcasmos.
- Não são, mas a ideia é o prazer não a dor, tenha a mente aberta. Tomás fala caminhando na direção deles e retirando da parede o chicote de montaria.
- Olha pensa nas palmas durante o sexo, isso você já deve ter experimentado em algum momento, a ideia é a mesma! Ele fala me observando e balanço a cabeça em negativa sentindo minhas bochechas quentes.
Tomás arregala os olhos surpreso com a minha negativa.
- Sério? nunca? Ele fala e eu nego mais uma vez.
Como é que eu vou dizer para ele que eu nem sabia que as pessoas faziam isso de dar palmadas por que eu sou virgem!
- Confesso que estou surpreso, a maioria dos casais em algum momento curte a prática, vamos tentar um abordagem diferente então. Ele fala caminhando na minha direção.
- Me de sua mão! Ele fala estendendo a dele para que eu pegue.
- O que você vai fazer?
- Você confia em mim? Ele pergunta e me vejo afirmando com a cabeça no segundo seguinte.
- Vou fazer uma demonstração! Ele fala me fazendo arregalar os olhos.
- Você vai me bater com isso? Aponto para o chicote na sua mão.
- Confia em mim Isabela! Ele fala com a mão erguida esperando que eu a pegue.
Existei por alguns segundos antes de segura-la, Tomás segurou firme a minha mão e levou o chicote ate a boca o prendendo entre os dentes, tenho que dizer que achei isso meio sexy!
Com a mão agora livre, ele empurra a manga do meu moletom até o cotovelo deixando meu antebraço exposto e depois vira meu braço deixado a parte interna virada para cima.
Ele volta a pegar o chicote e em um movimento rápido acerta a parte interna do meu braço, automática puxei o braço soltando a sua.
- Doeu? Ele pergunta.
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Trilogia Amigos: Minha Tentação - Livro III
عاطفيةOs dois tem uma característica em comum: Os dois são mandões! Ela sempre foi apaixonada por ele! Ele a via apenas como a irmãzinha do melhor amigo! Mas depois de alguns anos sem vê-la descobriu que ela se tornou uma belíssima mulher. Será que nesse...