capítulo 17 Isabela

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Quando olho para ele assim na minha frente com esses olhos verdes tão intenso, parece que meu corpo todo se derrete.

É tão fácil esquecer tudo o que nos rodeia, onde estamos e por que estamos aqui, tudo o que eu consigo pensar é como eu quero me perder nesse olhar e como sua boca é macia e quente quando me beija.

- O que essa cabecinha tanto pensa? Ele questiona me trazendo para a realidade.

- Você disse que queria aprender a ser um dominador? Falo e ele confirma com a cabeça.

- Então você é um dominador? Falo o óbvio apenas para ver ele afirmar mais uma vez.

- Eu não entendo, não entendi por que uma pessoa que sempre recebeu amor e carinho dos pais desde que nasceu, sente prazer em provocar a dor em outra pessoa! Falo e ele acaba rindo.

- Eu não sinto prazer com a dor de ninguém Isabela, você está pensando assim por que está me comparando ao personagem daquele filme, só que eu não tenho nada a haver com ele, não uso o BDSM como uma válvula de escape para traumas de infância. Ele fala firme.

- Não estou pensando só no filme, fiz uma pesquisa na internet. Falo balançando a cabeça quando imagens de mulheres amarradas com partes do corpo a pele estava em  tom roxo ou vermelho por causa das cordas prendedor a circulação.

- Eu imaginei que faria isso, na internet normalmente você vai ver a prática em um nível mais agressivo, mas existem várias níveis da prática, algumas delas até casais que não são adeptos ao BDSM usam como a bandagem por exemplo, eu poço garantir que o que eu faço é um nível bem brando, totalmente voltado para o prazer. Ele fala calmo.

- Então os chicotes na parede são apenas de enfeite? Falo com uma pitada de sarcasmos.

- Não são, mas a ideia é o prazer não a dor, tenha a mente aberta. Tomás fala caminhando na direção deles e retirando da parede o chicote de montaria.

- Olha pensa nas palmas durante o sexo, isso você já deve ter experimentado em algum momento, a ideia é a mesma! Ele fala me observando e balanço a cabeça em negativa sentindo minhas bochechas quentes.

Tomás arregala os olhos surpreso com a minha negativa.

- Sério? nunca? Ele fala e eu nego mais uma vez.

Como é que eu vou dizer para ele que eu nem sabia que as pessoas faziam isso de dar palmadas por que eu sou virgem!

- Confesso que estou surpreso, a maioria dos casais em algum momento curte a prática, vamos tentar um abordagem diferente então. Ele fala caminhando na minha direção.

- Me de sua mão! Ele fala estendendo a dele para que eu pegue.

- O que você vai fazer?

- Você confia em mim? Ele pergunta e me vejo afirmando com a cabeça no segundo seguinte.

- Vou fazer uma demonstração! Ele fala me fazendo arregalar os olhos.

- Você vai me bater com isso? Aponto para o chicote na sua mão.

- Confia em mim Isabela! Ele fala com a mão erguida esperando que eu a pegue.

Existei por alguns segundos antes de segura-la, Tomás segurou firme a minha mão e levou o chicote ate a boca o prendendo entre os dentes, tenho que dizer que achei isso meio sexy!

Com a mão agora livre, ele empurra a manga do meu moletom até o cotovelo deixando meu antebraço exposto e depois vira meu braço deixado a parte interna virada para cima.

Ele volta a pegar o chicote e em um movimento rápido acerta a parte interna do meu braço, automática puxei o braço soltando a sua.

- Doeu? Ele pergunta.

Trilogia Amigos: Minha Tentação - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora