Capítulo 02

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Capítulo O2

CAIO SHERMAN

Sua pele era branquinha, mas um pouco bronzeada. Seus cabelos eram loiros cor de ouro, lisos até a cintura, seus olhos castanhos claros bem penetrantes. O corpo era bem valorizado e tinham curvas incríveis, e ela era bons centímetros mais baixa que eu e o resto dos garotos.

Guilherme se levantou e correu na direção dela, pegou as sacolas colocando na bancada, em seguida ele á beijou no rosto e á abraçou forte. Ambos gostavam muito um do outro.

- Que saudades garota! — ele disse ao se soltarem, ela sorriu.

- Nos vimos na sexta Gui, quanto exagero.

- Ah, mas senti sua falta pirralha. — ele riu e se virou abraçando ela de lado. — Pessoal essa é Clarissa, minha irmã barra melhor amiga. Clari esses são Tomás e Caio.

- Oi meninos. —Clarissa abriu um sorriso tímido.

Ela se aproximou beijando nossos rostos.

- Caramba! Que filha gata em Kendrinha. — Tomás mordeu o lábio.

- Da para você respeitar, Tomás? — Guilherme o fuzilou com o olhar.

- Foi mal.

- Mãe, Gabe e eu compramos tudo. Só que da próxima vez ele vai pagar um táxi, porque as coisas mais pesadas sobraram para mim.

Ela cruzou os braços abaixo dos seios os fazendo subir mais e fez um bico, o dela á deixava sexy.

- Mentira! - Gabriel saltou da cadeira e foi até elas. — Trouxe quase tudo, ela que é lerdinha demais.

- Eu vou te bater! — ela o ameaçou, nos fazendo rir, — Quer apanhar na frente dos garotos Gabe? Para mim não seria nada, já pra você...

- Olha só... — ele suspirou. — Vamos logo ver aqueles livros.

Ele á pegou pelo pulso e saiu puxando ela casa á dentro.

- E ai Gui, o que rola entre os dois? Não acredito que o pirralho pega essa gostosa. — Tomás negou com a cabeça.

- Olha Tomás desculpe me intrometer, mas Clarissa é muito amiga de Gabriel e Guilherme, os três se conhecem desde muito pequenos. Então não fala assim, como se minha filha fosse uma qualquer.

Ele ficou completamente sem graça. Bem feito.

- Obrigado Kendrinha. — Guilherme beijou sua bochecha. — Borá jogar um video-game lá no quarto cambada?

- Borá. — me levantei.

Tomás não disse nada, apenas nos seguiu.

Entramos no quarto do Guilherme.

Me joguei na cama pegando sua bola e jogando á para cima. Tomás como sempre se sentou na cadeira giratória e começou a mexer no notebook, Guilherme ligou o video-game e se sentou na poltrona próxima da cama, me sentei pegando o controle para começarmos a jogar.


CLARISSA FORTUNATO

Oi. Me chamo Clarissa, tenho dezessete anos e bom apesar de alguns problemas sou feliz. Aliás, quem não tem problemas, não é?

Em plena segunda-feira resolvi vir com minha mãe até seu trabalho, iria vir mais tarde só que eu tinha algumas coisas para resolver com Gabriel.

Logo cedo minha mãe deu uma lista e tanto para irmos até o supermercado, Gabriel como sempre me tratando da melhor maneira possível. Ele é apenas um ano mais novo que eu, mesmo assim o enxergo como um homem já, mas somos apenas amigos, quase irmãos.

Ao voltarmos me surpreendi com a presença de dois amigos do Guilherme, os dois desconhecidos se chamavam Tomás e Caio.

Tomás era loiro, tinha os olhos esverdeados e um sorriso metálico, mas logo de cara deu para perceber o quanto ele é sem filtro.

Já o Caio era mais na dele, pelo menos foi o que pareceu. Era moreno, tinha os cabelos pretos lisos cobertos pelo boné, tinha braços enormes por ser bem forte e seus olhos eram tão azuis quanto o mar.

Jesus!

Gabriel me puxou até seu quarto para vermos um site onde eu queria muito comprar os dois últimos livros de uma trilogia, mas não havia chego até ontem na loja física. Mas hoje encontramos na online.

Me deitei em sua cama mexendo em meu celular, enquanto ele assistia a um canal de esporte.

- Clari.

- O que foi?

- Viu a Daniela no final de semana? — ele parecia sem graça em perguntar.

- Sim, ela foi lá em casa no sábado. Por que?

- Nada. — ele coçou a nuca.

- Está afim dela, não é?

Me sentei ao seu lado fazendo perna de índio.

- Não, é que...

- Nem vem Gabriel, te conheço desde quando éramos dois ratinhos. — nós rimos.

- Chata! — ele soltou um suspiro. — É, eu estou afim dela sim. Mas sei que não vai rolar mais nada.

- E quem disse que não? — cruzei os braços. — Se quiser, posso te ajudar.

- Sério? — seus olhos chegaram a brilhar.

- Caramba! Você está apaixonado, bebê? — ri e ele corou totalmente.

- Pode parar, Clarissa!

- Ficou bravinho? — ri e o abracei passando minhas pernas em cima das suas. — Não fica assim, você está mais vermelho que as borrachinhas do seu aparelho. — eu ri novamente. — Vou te ajudar bebê.

- Valeu irmã. — ele beijou minha bochecha.

- Gabe você tem...Ah! Foi mal.

O moreno de olhos azuis disse ao entrar no quarto e nos ver abraçados.

Me separei do Gabriel, voltando ao meu lugar e me deitando na cama.

***

A Filha da Empregada - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora