Capítulo 11

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CLARISSA FORTUNATO

Ao terminar meu banho, me sequei, passei um hidratante corporal, vesti meu conjunto de calcinha e sutiã junto á um vestido curtinho florido. Penteei meu cabelo o deixando solto para secar naturalmente, passei desodorante e um perfume leve.

Saí do banheiro e não tinha ninguém no quarto, graças a Deus. Coloquei minhas coisas no lugar, peguei meu celular e liguei para minha mãe para ver como estavam as coisas em casa e para dizer que aqui esta tudo bem.

Logo depois de falar com dona Kendra, sai do quarto indo até a cozinha onde Dani e Gabi estavam discutindo.

– O que está acontecendo aqui suas doentes? - perguntei.

– Amiga, ela queimou todo o arro. - Dani respondeu, apontando para a panela.

Olhei e realmente estava todo queimado. Não teve como não rir da cara emburrada da Gabi.

– Isso que da ficar pensando muito no Guilherme.

– Quem vê assim vocês são duas chefes de cozinha. - ela revirou os olhos.

– Pelo menos não queimamos o arroz. - Dani provocou.

– Vai se foder, Daniela!

– Quê isso? Pra quê tanto estresse gatinhas? - Tomás perguntou - Eita porra, que cheiro de queimado!

– Ah, morram!

Gabriela jogou o pano de prato ali e sumiu pelo corredor.

Rimos alto.

– Já sei ela queimou alguma coisa e ficou brava né? - ele perguntou.

– Exato! - respondi.

– E agora, o que vamos comer? Eu estou com fome. - Dani fez bico.

– Posso fazer macarronada, que tal? - perguntei e ela abriu um enorme sorriso.

– Te ajudo amiga.

Até Tomás nos ajudou, o que deixou tudo mais rápido. Enquanto eu fazia o macarrão e a carne moída, Dani fazia a salada e ele preparava o suco.

Terminamos e todos nos servimos, todos mortos de fome.

Depois Caio, Guilherme e Gabriel foram os responsáveis por limpar a cozinha, enquanto estávamos na sala conversando coisas banais.

Até ás sete da noite foi o que fizemos, nada. Mas quando deu a hora nos levantamos e fomos nos arrumar pra ir ao festival.

Entrei no quarto, Caio e Tomás também.

– Vocês se trocam aqui e eu no banheiro. - eu disse abrindo minha mala.

– Não nos importamos em te ver sem roupa, pelo menos eu não. - Tomás disse rindo.

– Que tal você calar a boca? - perguntei com um sorriso sarcástico.

– Ai que agressividade mina.

Nós dois rimos.

Caio estava quieto e isso era estranho.

– O gato comeu tua língua, Caio? - perguntei.

– Se eu falo reclamam, se eu não falo também reclamam. Quem entende?

Rimos novamente.

– Vocês são irritantes. - eu disse, jogando uma almofada em cada um.

– Como se você não fosse. - Caio revirou os olhos.

A Filha da Empregada - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora