CLARISSA FORTUNATO
Ao terminar meu banho, me sequei, passei um hidratante corporal, vesti meu conjunto de calcinha e sutiã junto á um vestido curtinho florido. Penteei meu cabelo o deixando solto para secar naturalmente, passei desodorante e um perfume leve.
Saí do banheiro e não tinha ninguém no quarto, graças a Deus. Coloquei minhas coisas no lugar, peguei meu celular e liguei para minha mãe para ver como estavam as coisas em casa e para dizer que aqui esta tudo bem.
Logo depois de falar com dona Kendra, sai do quarto indo até a cozinha onde Dani e Gabi estavam discutindo.
– O que está acontecendo aqui suas doentes? - perguntei.
– Amiga, ela queimou todo o arro. - Dani respondeu, apontando para a panela.
Olhei e realmente estava todo queimado. Não teve como não rir da cara emburrada da Gabi.
– Isso que da ficar pensando muito no Guilherme.
– Quem vê assim vocês são duas chefes de cozinha. - ela revirou os olhos.
– Pelo menos não queimamos o arroz. - Dani provocou.
– Vai se foder, Daniela!
– Quê isso? Pra quê tanto estresse gatinhas? - Tomás perguntou - Eita porra, que cheiro de queimado!
– Ah, morram!
Gabriela jogou o pano de prato ali e sumiu pelo corredor.
Rimos alto.
– Já sei ela queimou alguma coisa e ficou brava né? - ele perguntou.
– Exato! - respondi.
– E agora, o que vamos comer? Eu estou com fome. - Dani fez bico.
– Posso fazer macarronada, que tal? - perguntei e ela abriu um enorme sorriso.
– Te ajudo amiga.
Até Tomás nos ajudou, o que deixou tudo mais rápido. Enquanto eu fazia o macarrão e a carne moída, Dani fazia a salada e ele preparava o suco.
Terminamos e todos nos servimos, todos mortos de fome.
Depois Caio, Guilherme e Gabriel foram os responsáveis por limpar a cozinha, enquanto estávamos na sala conversando coisas banais.
Até ás sete da noite foi o que fizemos, nada. Mas quando deu a hora nos levantamos e fomos nos arrumar pra ir ao festival.
Entrei no quarto, Caio e Tomás também.
– Vocês se trocam aqui e eu no banheiro. - eu disse abrindo minha mala.
– Não nos importamos em te ver sem roupa, pelo menos eu não. - Tomás disse rindo.
– Que tal você calar a boca? - perguntei com um sorriso sarcástico.
– Ai que agressividade mina.
Nós dois rimos.
Caio estava quieto e isso era estranho.
– O gato comeu tua língua, Caio? - perguntei.
– Se eu falo reclamam, se eu não falo também reclamam. Quem entende?
Rimos novamente.
– Vocês são irritantes. - eu disse, jogando uma almofada em cada um.
– Como se você não fosse. - Caio revirou os olhos.
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A Filha da Empregada - FINALIZADA
RomanceCaio Sherman é um rapaz de 18 anos que vive em um mundo completamente conturbado. Seu pai, o empresario mais requisitado do país, é severo e exige que o filho curse a mesma faculdade que ele, para que no futuro possa cuidar dos negócios da família...