Capítulo 04

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Capítulo O4

CLARISSA FORTUNATO

Caio Sherman: Valeu por aceitar (:

Clarissa Fortunato: Foi nada rs

Caio Sherman: Nos vemos não faz muito tempo, mas e ai tudo bem?kk

Clarissa Fortunato: Tudo sim e você?

Caio Sherman: De boa (: estudou?kk

Clarissa Fortunato: Estava fazendo isso rs

Caio Sherman: Putz te interrompi? foi mal, pode voltar :#

Clarissa Fortunato: Não relaxa, já terminei. Quanto mais eu estudo menos eu consigo guardar as coisas na minha mente rsss

Caio Sherman: Tão eu kk

Clarissa Fortunato: Somos parecidos em algo? olha só

Caio Sherman: kkk bem isso mesmo.

Clarissa Fortunato: Dona Kendra ta berrando -_- depois nos falamos ok?

Caio Sherman: Pode ir, nos falamos depois gatinha ;)

Clarissa Fortunato: Beijo:*

Sai do quarto e desci até a sala, onde minha mãe ia berrar novamente, só que graças a Deus cheguei antes.

- Está surda, menina?

- O que foi, mãe? — ignorei sua pergunta, me sentando na poltrona que praticamente me engolia.

- Seu pai e eu vamos na casa da sua tia, ela está com algumas dores. Voltamos logo e juízo.

- Só isso? — á olhei incrédula. — Mãe, eu estava em uma ótima conversa e a senhora me interrompeu por isso? Podia ter subido, batido na porta e falando cara. — bufei.

- Não começa com essas suas gírias não. E com quem você estava falando pra ter ficado nervosinha dessa forma em?

- Com Gabriel e o Guilherme em uma conversa em grupo.

- Aham. — ela revirou os olhos. — Adolescentes!

- Vamos Kendra? —papai apareceu na sala pegando as chaves do carro.

- Vamos sim, beijos pirralha. — ela riu beijando minha testa.

- Af, sua chata.

- Me respeite menina! — disse séria, eu apenas ri.

Me despedi do meu pai e eles logo saíram.

Como já havia dado tchau ao Caio, decidi ficar ali na sala mesmo jogada no sofá assistindo TV.

Ás nove e meia da noite me levantei desligando a TV, fui até a cozinha e peguei um pacote perdido de Ruffles e uma latinha de coca-cola. Meus pais eram lindos demais.

Subi para o meu quarto, dessa vez mexi nas redes-sociais pelo celular mesmo.

Fiquei conversando com as mesmas pessoas de sempre, exceto o loiro safado que havia me chamado no chat e na maior cara de pau começou a dar em cima de mim. Tão lindo, mas tão sem vergonha.

Ás dez já sentia meus olhos pesarem, teria que acordar bem cedo amanhã.

Vesti meu pijama, escovei os dentes e lavei o rosto. Respondi algumas mensagens no WhatsApp e não demorei a dormir.


CAIO SHERMAN

Caraca, ela era tão linda!

Ta, ok Caio. Chega disso que já está ficando muto gay. Mas Clarissa é tão linda e com toda sua beleza ainda é simpática, é raro conhecer garotas assim. Muitas usam a tal beleza padrão para chamar atenção de nós homens, mas sua humildade é abaixo de zero.

Na terça-feira acordei cedo, tomei um banho gelado e escovei os dentes. Vesti uma bermuda tactel preta da Nike e uma regata branca da mesma marca, calcei meu tênis de corrida, peguei meu óculos de sol, carteira, celular e as chaves.

Saí do quarto e fui até a cozinha, Olivia nossa governanta já havia chego, dei bom dia á ela e sai da cobertura. Não estava com saco para ver e ouvir as babaquices do meu pai logo cedo.

Ao chegar na portaria dei bom dia ao porteiro e sai pra correr, precisava espairecer. Coloquei meu óculos de sol, me alonguei e comecei em uma caminhada, mas logo depois fui pegando ritmo e já estava correndo pelos quarteirões.

Dei uma parada olhando a hora na tela do Iphone, sete e quarenta e quatro. Voltei a correr ouvindo músicas que me levavam para bem longe da realidade, tão longe que nem me dei conta que havia esbarrado em alguém.

Somente quando ela xingou.

- Caralho, presta atenção!

***

A Filha da Empregada - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora