Capítulo 08

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CLARISSA FORTUNATO

– Pretos! - Gabriela berrou vindo nos abraçar.

– Oi amiga. - sorri.

– Oi Gabizinha. - Gabe beijou seu rosto.

– Oi Gabi. - Guilherme disse meio sem jeito.

– Bom deixa eu apresentar, gente essa a minha melhor amiga Clarissa. E Clari esses são Caio, Tomás e Flávia.

– Já conheço os meninos. - eu disse, eles riram.

– Ah! Menos mal. - deu de ombros.

– Oi Clari. - Caio disse, enquanto eu o cumprimentava com um beijo no rosto.

– Oi. - sorri, fui até Tomás - Oi Tomás.

– Oi gatinha. - piscou.

Fui até a tal Flávia, que fez uma careta de nojo. Que ridícula.

– Oi. - eu disse.

Voltei até o outro lado me sentando perto de Gabriela.

– E ai o que vamos fazer nessa bagaça? - Caio perguntou.

– Borá ligar um som, pedir pizza, fazer um brigadeiro de panela? Depois vemos algo a mais pra fazer. - disse Daniela.

– Boa ideia. - sorri.

– Af! - Flávia bufou, todos nós á encaramos.

– O que foi Flávia? Não gostou? É uma ótima ideia, afinal viemos todos nos divertir. - Guilherme disse.

– Tudo o que vocês disseram engorda.

– Simples gata, é só não comer. - Gabi deu uma piscada.

Nos seguramos para não rir.

A garota não disse mais nada, continuou enrolando com o seu copo de uísque.

Os meninos foram pedir pizza e ligar o som, fui com as meninas para cozinha fazer nosso brigadeiro.

– Quem é ela? - perguntei.

Prendi meu cabelo em um coque, enquanto elas pegavam as coisas. Pois é, eu iria fazer.

– Amiga dos meninos, na verdade eu não vou muito com a cara dela. Só que o Tomás trouxe ela. - Gabriela revirou os olhos.

– Ela é frescurenta demais, sabe amiga? - Dani me encarou.

– Sei, deu pra perceber.

Após elas pegarem as coisas comecei a fazer, enquanto elas duas sentaram no banco do balcão começando a fofocar.

Quando o brigadeiro estava pronto, o levei para a geladeira e as meninas foram lavar a louça e guardar. Voltamos para a sala onde estavam apenas, Gabriel, Tomás e Flávia.

– Oxi, cadê o Guilherme e o Caio? - Gabriela perguntou.

– Desceram para pegar as pizzas. - Gabriel respondeu.

– Ah, sim. - sorriu.

Nos sentamos nós três no mesmo sofá, dobrando as pernas em forma de índio com a almofada em cima.

– E ai loira, já pensou na gente? - Tomás sussurrou.

– Na gente? E existe a gente?

Minhas amigas e Gabriel riram.

– Claro que existe. Somos feitos um para o outro, loiros e gostosos. Só falta você me querer. - piscou.

Antes que eu respondesse, ouvimos tossidas forçadas.

A Filha da Empregada - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora